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1) Na sua
opinião qual o papel da educação profissional na gestão das empresas do setor
industrial?
O objetivo da educação profissional[1]é contribuir com as pessoas jovens, adultos e anciões a
inserir-se no mercado de trabalho inerente ao setor secundário da economia, ou
seja, no mercado de trabalho industrial. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional a Educação Profissional é uma modalidade de educação que
se articula, se integra e complementa a Educação Básica. A modalidade de
educação profissional teve inicio no Brasil em 1909, através do presidente Nilo
Peçanha que implementou as políticas públicas em todo Brasil viabilizando-as
através das “Escolas de Aprendizes Artífices”, com o objetivo precípuo de
formar trabalhadores como “mão de obra técnica preparada” para o então, naquela
época, ainda tímido, nascente setor industrial brasileiro.
No aspecto geral o papel da
Educação Profissional se insere nos princípios da educação básica que consigna
“o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
Desse modo, o educando sai do
estado inoperante em que se encontra, as margens do processo produtivo, para se
inserir-se na economia via mundo do trabalho, através da Educação Básica
Articulada, Integrada e/ou concomitante a educação Profissional, no nosso caso
especifico, ao mundo das atividades econômicas técnico-produtivas industriais.
Nessa perspectiva, conforme A.
Abril - 2015, a indústria é vista como “conjunto de artes e ofícios de produção
em que se articulam e se combinam o conhecimento (know how), insumos, capital e
trabalho, de modo a produzir mercadorias posteriormente dispostas para a
aquisição dos clientes em um segmento de mercado”.
O aluno Alderson S. Monteiro realiza a
atividades praticas do Curso de Técnico
em Eletroeletrônica
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Dos ramos das atividades e do
enorme campo de abrangência da atuação dos trabalhadores resulta a definição do
papel da Educação Profissional nos processos de gestão administrativa e técnica
que se dá na indústria extrativa mineral, indústria de transformação, indústria
da construção e a área de eletricidade, eletroeletrônica e gás, água, esgoto e
limpeza urbana inerente aos setores: alimentos e bebidas, veículos automotores,
combustíveis de petróleo e vegetais, produtos químicos, metalurgia, máquinas e
equipamentos, extração de minerais metálicos, produtos de plástico e borracha,
minerais não metálicos, eletrônicos, informática, dentre outros.
O Supervisor Técnico Raimundo Flor Monteiro realiza as
atividades de visitas técnicas - Novo Rumos da educação
Profissional
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2) Quais as
vantagens e desvantagens (benefícios) de um plano de capacitação técnica para a
gestão das empresas do setor industrial?
A sobrevivência de toda e
qualquer empresa do setor industrial está diretamente relacionada à sua
capacidade de elaborar, sensibilizar e implantar o plano de capacitação de seus
trabalhadores.
As vantagens da adoção de um bom Plano de
Capacitação Técnica[2]e
Tecnológica[3]para uma
indústria está em manter sua sobrevivência, a preservação de sua imagem, a
melhoria dos processos e produtos e a rentável
manutenção financeira de seus stakesholders.
Alderson S. Monteiro apresenta o
projeto de domótica para o curso
Engenharia de Automação.
(PITÀGORAS)
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As principais desvantagens de um plano de
capacitação Técnica e Tecnológica nos casos de tê-lo feito de forma incipiente,
ou mesmo na sua ausência e/ou tê-lo e não implementá-lo, é de colocar em risco
a sobrevivência e manutenção da própria empresa. Sem um Plano Técnico e
Tecnológico de capacitação de seus trabalhadores a empresas não tem como (re)esboçar
e/ou recriar seus produtos e inová-los à luz das transformações dos conhecimentos
técnicos e tecnológicos que se processam exponencialmente, diariamente, hora
após hora, minuto após minuto.
De acordo
com a filosofia de Immanuel Kant, “A
Metafísica da Moral” (1797), o grande filósofo alemão chamou de
imperativo categórico o agir sempre baseado em princípios universais.
Contemporaneamente, um desses princípios denominados de imperativo categórico é
de qualquer empresa industrial jamais negligenciar o seu Plano de Capacitação Técnica
e Tecnológica sob pena de reduzir suas atividades produtivas ou ate mesmo desaparecer
(fechar as portas), ou seja, perder espaço no mercado para os seus
concorrentes, uma vez que sem capacitação, os trabalhadores reduzem suas
competências desatualizando-se em relação ao seu ambiente interno e os
ambientes externos onde se mobilizamos concorrentes. Portanto, o conceito de
educação continuada e aprender a aprender são diretrizes básicas a serem
perseguidas por toda e qualquer empresa industrial materializando-se num Plano de Capacitação Técnica e
Tecnológica.
Referencias bibliográficas
Almanaque abril 2015 – Editora abril
SENAI-DN – Centro Modelo de educação Profissional – Brasília 2000
CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. Editora Ática. São Paulo
2003
DEUTSCHER, José Arnaldo. Plano de negócio Um guia prático. Editora
FGV, Rio de janeiro 2014
LDBEN - Lei de Diretrizes e Nases da Educação Nacional.
LDBEN - Lei de Diretrizes e Nases da Educação Nacional.
[1]Educação profissional –
processo que tem por finalidade preparar o homem para o exercício pleno da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, visando o permanente
desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva, integrando as diferentes
formas de educação, incorporando processos que desenvolvem o raciocínio crítico
e criativo e que ocorrem em instituições especializadas e/ou no próprio local
de trabalho.
[2]Capacitação Técnica – capacitação
voltada para dotar o trabalhador de competências para executar um conjunto das
atividades relacionadas com a orientação e solução de problemas técnicos na
administração e na produção de bens e serviços.
[3]Capacitação
Tecnológica – atividades que abrangem trabalhos de diagnóstico e recomendações
no campo da gestão industrial e incluem, também, colaboração e consultoria e
empresas em assuntos ligados diretamente ao processo produtivo.
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