sexta-feira, 23 de agosto de 2019

FLORESTA AMAZÔNICA E O CAOS NO MEIO AMBIENTE

FLORESTA AMAZÔNICA E O CAOS NO MEIO AMBIENTE
Por Raimundo Flor Monteiro

INTRODUÇÃO
O atual governo, desde que assumiu, em 01 de janeiro de 2019, vem provocando sucessivas crises.
Aproveitou-se de uma conjuntura de crises sem precedente, que vem desde o segundo mandato de Dilma Rouseff, passando pelo governo golpista do Temer, até os dias de hoje. A essência de um Estado policialesco começo a historicamente se desenhar com a crise do mensalão em 2006, ainda no governo do PT gestão Lula da Silva.
Mensalão, petrolão enquanto símbolos máximos da corrupção culmina com o nascimento do Estado policialesco e a vanguarda do combate a cargo da lava jato. Desse contexto de crise social, econômica e política surge o atual governo Liberal Bolsonarista, conservador, reacionário, homofóbico, megalomaníaco e com psicose de perseguição pelo PT.
Temos em Marx, que "nada acontece por acaso", tudo decorre das forças que, nas arenas de combate do capita, se enfrentam ferozmente. Essa é a eterna guerra desencadeada, entre a "classe burguesa e o proletariado", no dizer de Marx, ou se preferirem, na interpretação de Paulo Freire "opressores e oprimidos", ou como se diz popularmente, elites e os pobres.
As ideias de LB, em síntese são conservadoras e reacionárias, ou seja, exalta o golpe de 64 e os valores implantados durante a ditadura, a exemplo do "Brasil, ame-o ou deixe-o". Nele estão o lema ordem e progresso, seguindo a pensamento de Defim Neto, "deixar o bolo crescer, pra depois repartir com os pobres". Desse lema surgiu, ainda na campanha de Bolsonaro, um certo apoio da setor agrícola sedento por ampliar suas terras e desmatar. As falas de Bolsonaro refletem a pouca importância para a conservação dos parques e áreas florestais e, um certo desprezo pelo que cuidam dela e sobrevivem nela, tais com os órgãos do próprio estado, como o IBAMA, órgão de pesquisa, quilombolas, índios, em detrimento de fazendeiros, empresas, produtores do agronegócio, etc.
Desse modo, vem incitando a sociedade a usar corriqueiramente armas de fogo, dando como justificativa o aumento da violência e o banditismo.
FATORES CAUSAIS.
O discurso por parte do governo de que há um monopólio das ONGS e que se propaga um nicho de corrupção dentro da questão ecológica no Brasil, inclusive incluindo os recursos de proteção do fundo amazônico, transparece de  pouca importância a grave questão do meio ambiente, pouco incentivado, inclusive, para a sociedade nas escolas públicas brasileira, constitui uma das principais causas do alastramento dos incêndios na amazônia. Para o Governo as reservas e parques florestais conservados, são potenciais improdutivos, que impossibilitam o desenvolvimento da produção agroindustrial no país.
Desse discurso de ódio, de desprezo aos índios e aos povos amazônicos e de certa forma de apoio ao exploradores das florestas propagado pelo governo, acrescentando também a contestação aos órgão públicos de monitoramento e controle, ganhou corpo um acentuado afrouxamento das ações de fiscalização e combate aos grupos organizados que atuam desmatando e exploração arbitrária dos clandestinos madeireiros; Sem o combate ostensivo dos órgãos do estado brasileiro, somado  ao constante sem ares de libertinagem, os agressores da natureza causam um enorme incêndio na região amazônica, sem precedentes.
Nos últimos meses, dada as informações procedentes de diversos credores internacionais, que custeiam parte do trabalho de guarda da floresta pelas ONGs, de que não mais custeariam as ações, uma vez que, as ações de proteção são contrárias aos anseios do governo. O fato é que repercussões internas e externas colocam o Brasil em situação de inusitada irresponsabilidade.
AS PRESSÕES
As pressões internas. As instituições constituídas e estruturas pelo Estado brasileiro, as ONGs nacionais e internacionais iniciaram uma ofensiva as politicas predatórias do atual governo. Ricardo Sales, atual secretário e principal responsável por essas políticas, as justifica com fundamentalmente necessários para a desconstrução de ações que geraram um passivo produtor de pobreza e desinformação. Ele alega que os números não são fidedignos e que são satirizados pela mídia com objetivos políticos. Assim, as chefias dos órgãos constituídos do Estado brasileiro foram tos trocados, a exemplo da despetização previamente anunciada pelo governo. Assim, além fronteira o atual governo atraio o descredito de mundo inteiro, salvo os EUA, que se manteve fiel no apoio ao Governo.
As pressões externas. Canadá e Alemanha e Noruega, principais credores internacionais dos financiamentos ao planejamento, organização e controle do resguardo a floresta, recuaram da contribuição dada a rebel dia e a hostilidade do governo brasileiro.

AS CONSEQUÊNCIAS DO DESASTRE
O Brasil está perdendo enorme crédito internacional, uma vez que mostra ao mundo sua enorme incompetência de cuidar da floresta amazônica o "pulmão do mundo". O que o faz perder crédito é a imperícia e a inoperância de um governo liberal retrógrado e conservador, que desconhece o valor que tem o crédito político  e social da floresta. 
Não obstante, afirmo que podemos atrair mais capital conservando as floresta do que depredando-as. Como se não bastasse ficou evidente para o mundo a o descaso com os índios e os ribeirinhos, os seja os povos da floresta em geral, tão bem defendidos e propagados ao mundo todo por Chico Mendes. Acreditar que perdemos a autonomia apenas por receber recursos internacionais para o fundo amazônico é um erro grave. O fato que o rei das caneladas consegui abrir um crise diplomática com o governo francês, simplesmente por falta de educação e respeito a questão de gênero. Quando se olha para os fatos se ver a desordem instalada. 
A Exemplo de um país que não tem um Plano de Desenvolvimento Nacional. Por isso não define o que é prioritário. Os Estados demandantes não sabem que a floresta é prioridade nacional e mundial, por isso as florestas não tem planos de monitoramento, conservação, proteção da floresta dos predadores madeireiros. Não há políticas públicas de apoio aos povos da floresta, preservação e manejo sustentável. A medida que adentramos ao dia-a-dia no cotidiano da floresta, se ver que a União, os Estados e Municípios se eximem das responsabilidades de gerir um patrimônio valioso. 
Do ponto de vista da sustentabilidade, conservar as florestas, a biodiversidade e seu povo, para alguém que sabe o que é a manutenção das condições estáveis do planeta, ou mesmo os capitalistas que sabem oque é ecoturismo, é muito mais importante mantê-la sustentável que abatê-la ao bem prazer da agroindústria. Contudo, os entes federados não fazem do Brasil um lar de bem-estar dos brasileiros. A imagem desgastada dos políticos que representam essas instancias, dão-nos a ideia das águias carnívoras do sangue do povo, que são ao mesmo tempo sanguessugas reativas que já escolheram seu hospedeiro, no caso o povo. O fato é que por falta de gerenciamento que a floresta ande em chamas, como se acaba em chamas a imagem nacional e internacional do Brasil no mundo inteiro.
É A SOLUÇÃO DESSA PROBLEMÁTICA?
É muito fácil citar alguns elementos na meia critica por mim proposta acima. Contudo, o mai difícil é propor uma solução para os problemas brasileiros, entre eles o ciado acima. Neste caso, como diria Descarte, use o exercício da dúvida. Então porque o atual governo se opõe severamente aos ideias do educados e filosofo Paulo Freire? Quais as causas que fazem do PT o incômodo e mortal inimigo das elites brasileira? Tento responder confirmando o objetivo geral do neoliberalismo, corrente de ideais defendido pelo governo Bolsonaro. Tornar o Estado minimo no seio das necessidades sociais é onde o governo pretende chegar com as suas excludentes reformas. Entregar a floresta ao grande capital e ele saberá o que fazer com ela. Sem dúvidas, pela ausência do próprio Estado brasileiro, será um desastre. Só seria possível uma intervenção consciente e participativa da sociedade, se a exemplo do ue Paulo Freire propôs nas décadas de 50 e 60, tivéssemos investido nos ideais de uma pedagogia dialógica, formadora de opiniões divergentes, porém emancipadora de indivíduos. Veio o golpe e experiência de angicos ficou na História como uma utopia possível. Enfim, O PT, embora depreciado, é o único que ainda pode enfincar suas raízes nesse solo fértil e buscar resgatar as ideias de Freire que apesar de 50 anos, ainda estão vigentes.
UM POVO CONSCIENTE E PARTICIPATIVO (FATOR EDUCACIONAL), UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL QUE ENVOLVA E ENGAJE OS ENTES FEDERADOS (FATOR POLÍTICO), O EXERCÍCIO DE UMA MORAL PROVENIENTE DE UMA ÉTICA QUE PREVALEÇA SEMPRE A JUSTIÇA, A LIBERDADE, A EQUIDADE E A DEMOCRACIA (FATOR SIMBÓLICO).