quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

SOBRE A CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO POLO DE CONFECÇÃO DE ROSÁRIO NO ESTADO DO MARANHÃO


SOBRE A CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO POLO DE CONFECÇÃO DE ROSÁRIO NO ESTADO DO MARANHÃO
Por Raimundo Flor Monteiro

UM L A N Ç A M E N T O I N É D I TO !
ADQUIRA O LIVRO "VENDA DE SONHOS E COMPRA DE PESADELOS" NA PPPG DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO – UFMA - INVESTIMENTO R$ 30,00.
A dois meses atrás, na SECTI-MA, tivemos a honra de prestigiar o lançamento do livro ‘Vendas de Sonhos e Compra de Pesadelos” da autoria de nossa mui amiga a Profª Dra Maria José Cardozo (UFMA), oportunidade em que adquirimos 2 exemplares. Após o deleite (leitura prazerosa), podemos afirmar que vale a pena, pois a autora desvenda os conflitos e contradições sociais do real em questão com habilidade, trilhando o “Materialismo Dialético Histórico” de Marx. Assim, torna compreensível, até para os leigos, a reestruturação e desregulamentação dos mercados sob os auspícios da nova (re)estruturação produtiva do capital e suas intersecções com a qualificação e exploração dos trabalhadores na década de 90 do século XX, com consequências impactantes para o hoje.
=>Pudemos identificar os determinantes históricos da economia maranhense integrada à economia brasileira em movimento, impulsionada pelo vetor investimento taiwanense, via empresa KAO I em nosso Estado, que resultou na tentativa frustrada de implantação do polo de Rosário – MA.
=>Constatamos que os fatos, frutos da pesquisa estão dissertados com clareza, coerência e objetividade, desvelando uma verdadeira odisseia opressiva, de caráter escamoteador, propiciado pela KAO I na formação de grupos de trabalho e criação da pseudo cooperativa de confecção.
=>Como pano de fundo das temáticas, ao longo dos capítulos do livro, se percebe com clareza o sensacionalismo midiático político, gerado pela perspectiva de instalação e funcionamento do polo, com o fito de manter o status quo do Grupo Político que detinha a Máquina do Estado do Maranhão.
=>Na conclusão contemplamos um paralelo entre a ‘Fábrica de Confecções de Rosário-MA e Refinaria Premium’, culminando com o informe público da Petrobrás de que o projeto da Refinaria Premium I seria revisto, readequado para 2018, podendo ser antecipado para 2017. Será? Tema para uma nova pesquisa.
=>Parafraseando P. Freire, posso afirmar que o livro de CARDOZO contribui para que o leitor possa melhor "ler, interpretar o mundo e nele bem se situar", tornando-se mais consciente e preparado para enfrentá-lo com êxito.
Atenciosamente: Ray Monteiro - Formação: Técnica em Contabilidade, Técnica em Secretariado, Técnica em Estética (SENAC.COMPRE!
Raimundo Flor Monteiro - Formação: Técnico em Administração de Empresas (C. Irmã Berta), Ajustador Mecânico (SENAI-Bacabal), Pedagogo (UEMA), Licenciado em Mecânica (IFMA), Especialista Gestão de Pessoas (UCAM), Especialista em Supervisão Escolar (UCAM), Especialista em Projetos Educacionais (UFSC), Mestre em educação (UFMA).




Dileta platéia composta por amigos, intelectuais, políticos e familiares da amiga Professora Dra Maria José Cardozo presente no dia 26/10/2016 no salão nobre do CECTI-MA para o lançamento da obra Venda de Sonhos e Compra de Pesadelos - Editora EDUFMA.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

CENTRO DE CULTURA POPULAR DOMINGOS VIEIRA FILHO

CENTRO DE CULTURA POPULAR DOMINGOS VIEIRA FILHO
Localização: Rua 28 de Julho – Centro de São Luís-MA
Por Raimundo Flor Monteiro

         Aspecto didático- pedagógico.

        Os professores de sociologia, filosofia, artes, história, pluralidade cultural, etc, muitas as vezes, não vem o caso agora, não dispõe de condições ideais para realizar visitas técnicas. Essa proposta visa colocar a disposição dos docentes e discentes de educação básica e educação profissional, através da tecnologia midiática, o acesso às informações e conhecimentos inerentes as unidades curriculares supra citadas, considerando a questão interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Principais recursos: texto e fotografias.
No dia 07/12/2016 das 11 às 12h estive no Centro de São Luís, a Rua 28 de julho, visitando o “Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho”. O Centro compõe a rica estrutura disposta pelo Estado do Maranhão para fomentar, divulgar e incentivar a produção cultural e artística do Estado através da Secretaria de Cultura e Turismo do Maranhão que mantém sob a sua coordenação esse espaço pensado para oferecer uma visão, a mais completa possível, da produção cultural maranhense no campo de sua arte, cultura e história.
Para entender o Centro é preciso conhecer o conceito de Cultura Brasileira:

É tida como o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos que participaram da formação da população brasileira. A diversidade cultural predominante no Brasil é consequência também da grande extensão territorial e das características geradas em cada região do país. A formação da cultura brasileira, em seus vários aspectos, resultou da integração de elementos das culturas: indígena, do português colonizador, do negro africano, como também dos diversos imigrantes. O negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas: os sudaneses, os bantos e o malês. (sudaneses islamizados). De modo geral, a contribuição cultural dos negros foi grande: na alimentação; nas danças (quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi); nas manifestações religiosas como é o caso do Maranhão. (FREIRE, 1933)

O Centro disponibiliza a estrutura dos recursos socioculturais, tais como indumentária, instrumentos musicais, usos e costumes relativos aos cultos afro-brasileiros historicamente vigentes na cultura maranhense, a mais rica do Brasil, uma vez que inclui diversificados cultos afro-maranhenses, entre os quais podemos destacar: Babaçuê, Candomblé, Encantaria, Pajelança, Quimbanda, Tambor-de-Mina, Terecô, Umbanda.
É importante ressaltar que as atividades inerentes aos cultos afro-brasileiros foram perseguidos e criminalizados durante um longo período da história brasileira.
A umbanda, nos anos 40, era incluída no rol dos inimigos do catolicismo. A visita ao centro nos trás a concepção histórica de toda uma vivencia social das pessoas que, em um país de maioria absoluta de católicos, a prática religiosa negra e a umbanda reformada, mesmo ampliando suas linhas e aproximando-se do folclore foram e, em algumas regiões do Brasil, ainda são duramente perseguidas. Até a algum tempo atrás pelas delegacias de costumes até a década de 60 do século passado.
Para combater o surgimento e proliferação da Umbanda, a Igreja Católica Romana, através Secretariado Nacional de Defesa da Fé, criou em 1952 o Secretariado Especial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com vista a enfrentar e deter o crescimento do número de fiéis da Umbanda e demais “cultos mediúnicos”.
Para reduzir a intensidade da força da “intolerância religiosa” você precisa conhecer e interpretar o riquíssimo conceito de cultural arte, cultura e história maranhense. A cultura afrodescendente se consubstancia como a manutenção da revivescência das crendices trazidas pelos escravos trazidas de sua pátria africana. Nesse aspecto a umbanda torna-se a expressão da afirmativa social humana dos negros. Portanto, merecem de tordos nos o respeito e tolerância ao culto religioso do outro.
São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos, ou seja, religiões que absorveram ou adotaram usos, costumes e rituais africanos. Como você pode ver na relação abaixo, o Maranhão se destaca na vertente de diversidade cultural afro-brasileira, por apresentar em dados quantitativos e qualitativo de maior número de cultos.
·        Babaçuê - Maranhão, Pará
·        Batuque - Rio Grande do Sul
·        Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
·        Candomblé - Em todos estados do Brasil
·        Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
·        Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
·        Encantaria - Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas
·        Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
·        Pajelança - Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas
·        Quimbanda - Em todos estados do Brasil
·        Tambor-de-Mina - Maranhão, Pará
·        Terecô - Maranhão
·        Umbanda - Em todos estados do Brasil
·        Xambá - Alagoas, Pernambuco
·        Xangô do Nordeste – Pernambuco.

Assim, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho podemos destacar e fotografar.
  • Indumentária masculina;
  • Indumentária feminina;
  • Indumentária dos deuses afro-brasileiros;
  • Diversos instrumentos musicais;
  • Os grandes líderes do candomblé;
  • Quadros dos deuses afro-brasileiros;
  • Estátua de deuses afro-brasileiros;
  • Murais com bibliografias de líderes religiosos;
Fotografamos parte das peças do “Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho” como segue:
Referências:
FREIRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzalapublicado em 1933.























segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O PAPEL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA A INDÚSTRIA

Essa produção é decorrente da solicitação do Instrutor Júlio César Cabral da Silva, para que eu respondesse ao Questionário de Coleta de Dados, em 16/11/2016, com vistas a subsidiar o seu TCC de Especialização em "Gestão de Processos Industriais".

Por Raimundo Flor Monteiro


Problematizações:
1) Na sua opinião qual o papel da educação profissional na gestão das empresas do setor industrial?
O objetivo da educação profissional[1]é contribuir com as pessoas jovens, adultos e anciões a inserir-se no mercado de trabalho inerente ao setor secundário da economia, ou seja, no mercado de trabalho industrial. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a Educação Profissional é uma modalidade de educação que se articula, se integra e complementa a Educação Básica. A modalidade de educação profissional teve inicio no Brasil em 1909, através do presidente Nilo Peçanha que implementou as políticas públicas em todo Brasil viabilizando-as através das “Escolas de Aprendizes Artífices”, com o objetivo precípuo de formar trabalhadores como “mão de obra técnica preparada” para o então, naquela época, ainda tímido, nascente setor industrial brasileiro.
No aspecto geral o papel da Educação Profissional se insere nos princípios da educação básica que consigna “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Desse modo, o educando sai do estado inoperante em que se encontra, as margens do processo produtivo, para se inserir-se na economia via mundo do trabalho, através da Educação Básica Articulada, Integrada e/ou concomitante a educação Profissional, no nosso caso especifico, ao mundo das atividades econômicas técnico-produtivas industriais.
Nessa perspectiva, conforme A. Abril - 2015, a indústria é vista como “conjunto de artes e ofícios de produção em que se articulam e se combinam o conhecimento (know how), insumos, capital e trabalho, de modo a produzir mercadorias posteriormente dispostas para a aquisição dos clientes em um segmento de mercado”.
O aluno Alderson S. Monteiro realiza a
atividades praticas do Curso de Técnico 
em Eletroeletrônica 
Assim, as atividades industriais em seu conjunto e respectivas divisões, pertencem ao setor secundário da economia, uma vez que compõe um dos três setores econômicos que contribuem para o cálculo do PIB. Para a consignação de resultados palpáveis e expressivos o setor industrial conta com trabalhadores oriundos dos processos de educação profissional com vistas a garantir a sua funcionalidade, na qual se inclui a gestão da manutenção nos aspectos administrativo e técnico, voltado para otimizar a produção e a produtividade, através da melhoria de seus processos, produtos, serviços e permanente inovação de suas especificidades administrativas e técnicas enquanto garantia de êxito no setor industrial.
Dos ramos das atividades e do enorme campo de abrangência da atuação dos trabalhadores resulta a definição do papel da Educação Profissional nos processos de gestão administrativa e técnica que se dá na indústria extrativa mineral, indústria de transformação, indústria da construção e a área de eletricidade, eletroeletrônica e gás, água, esgoto e limpeza urbana inerente aos setores: alimentos e bebidas, veículos automotores, combustíveis de petróleo e vegetais, produtos químicos, metalurgia, máquinas e equipamentos, extração de minerais metálicos, produtos de plástico e borracha, minerais não metálicos, eletrônicos, informática, dentre outros.
O Supervisor Técnico Raimundo Flor Monteiro realiza as 
atividades de visitas técnicas - Novo Rumos da educação 
Profissional

2) Quais as vantagens e desvantagens (benefícios) de um plano de capacitação técnica para a gestão das empresas do setor industrial?
A sobrevivência de toda e qualquer empresa do setor industrial está diretamente relacionada à sua capacidade de elaborar, sensibilizar e implantar o plano de capacitação de seus trabalhadores.
As vantagens da adoção de um bom Plano de Capacitação Técnica[2]e Tecnológica[3]para uma indústria está em manter sua sobrevivência, a preservação de sua imagem, a melhoria dos processos e produtos e a rentável  manutenção financeira de seus stakesholders.
Alderson S. Monteiro apresenta o
projeto de domótica para o curso
Engenharia de Automação.
(PITÀGORAS)
Um bom Plano de Capacitação Técnica e Tecnológica geralmente é fruto de uma equipe de trabalho com participação direta da gerência e/ou coordenadoria de Gestão de Pessoas (RH). É é importante frisar que a maioria das empresas industriais incorpora nessas equipes de trabalho um pedagogo para estruturar e organizar os currículos e programas de capacitação. Assim, um bom Plano de Capacitação Técnica e Tecnológica deve congrega um conjunto de ações de orientação, capacitação, desenvolvimento e desempenho de pessoas. Esse conjunto de ser coerentemente organizado em eventos de capacitação diversificados que visem à qualificação técnica e tecnológica e consequente aprimoramento profissional. Não obstante, o Plano de Capacitação Técnica e Tecnológica dever transcender os objetivos relacionados a produção e a produtividade, tornando-se mais amplo com vistas a propiciar o fomento necessário a construção de uma excelente qualidade de vida dos trabalhadores, a melhoria dos processos operacionais, e a saúde da empresa no que tange aos processos técnicos de caráter administrativos da indústria, culminando o perfeito equilíbrio do trabalhador em relação as emoções que propiciem os insights necessários a boa coleta dos frutos procedentes da inovação.
As principais desvantagens de um plano de capacitação Técnica e Tecnológica nos casos de tê-lo feito de forma incipiente, ou mesmo na sua ausência e/ou tê-lo e não implementá-lo, é de colocar em risco a sobrevivência e manutenção da própria empresa. Sem um Plano Técnico e Tecnológico de capacitação de seus trabalhadores a empresas não tem como (re)esboçar e/ou recriar seus produtos e inová-los à luz das transformações dos conhecimentos técnicos e tecnológicos que se processam exponencialmente, diariamente, hora após hora, minuto após minuto.
De acordo com a filosofia de Immanuel Kant, “A Metafísica da Moral” (1797), o grande filósofo alemão chamou de imperativo categórico o agir sempre baseado em princípios universais. Contemporaneamente, um desses princípios denominados de imperativo categórico é de qualquer empresa industrial jamais negligenciar o seu Plano de Capacitação Técnica e Tecnológica sob pena de reduzir suas atividades produtivas ou ate mesmo desaparecer (fechar as portas), ou seja, perder espaço no mercado para os seus concorrentes, uma vez que sem capacitação, os trabalhadores reduzem suas competências desatualizando-se em relação ao seu ambiente interno e os ambientes externos onde se mobilizamos concorrentes. Portanto, o conceito de educação continuada e aprender a aprender são diretrizes básicas a serem perseguidas por toda e qualquer empresa industrial materializando-se num Plano de Capacitação Técnica e Tecnológica.

Referencias bibliográficas
Almanaque abril 2015 – Editora abril
SENAI-DN – Centro Modelo de educação Profissional – Brasília 2000
CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. Editora Ática. São Paulo 2003
DEUTSCHER, José Arnaldo. Plano de negócio Um guia prático. Editora FGV, Rio de janeiro 2014
LDBEN - Lei de Diretrizes e Nases da Educação Nacional.



[1]Educação profissional – processo que tem por finalidade preparar o homem para o exercício pleno da cidadania e sua qualificação para o trabalho, visando o permanente desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva, integrando as diferentes formas de educação, incorporando processos que desenvolvem o raciocínio crítico e criativo e que ocorrem em instituições especializadas e/ou no próprio local de trabalho.
[2]Capacitação Técnica – capacitação voltada para dotar o trabalhador de competências para executar um conjunto das atividades relacionadas com a orientação e solução de problemas técnicos na administração e na produção de bens e serviços.
[3]Capacitação Tecnológica – atividades que abrangem trabalhos de diagnóstico e recomendações no campo da gestão industrial e incluem, também, colaboração e consultoria e empresas em assuntos ligados diretamente ao processo produtivo.
Equipe de Técnico: da esquerda para a direita Júlio César (Instrutor), Josyclayton Rêgo Filho (Instrutor), José Ribamar Bottantuit (Instrutor), Raimundo Flor Monteiro (Coordenador Pedagógico) e Luís Alberto Wine (Gerente escolar).


sábado, 10 de setembro de 2016

IV ENCONTRO DE EDUCAÇÃO - UFPI - PARNAIBA

IV ENCONTRO DE EDUCAÇÃO
Local: UFPI - Universidade Federal Piauí  – Município de Parnaíba
Período: 31/08 a 02/09/2016
PARTICIPAÇÃO NO IV ENCONTRO DE EDUCAÇÃO

Local: UFPI – Parnaíba – no auditório
Período: 31/08 a 02/09/2016
Participantes: Raimundo Flor Monteiro e Anderson Silva Monteiro
Propósitos: Obter créditos para subsidiar a aprovação no processo seletivo para o doutorado; divulgar a MSEP - Metodologia SENAI de Educação Profissional na academia; divulgar o trabalho de estudos sobre formação sindical (SENALBA-MA).
Estratégias: Elaborar três (artigos) e submetê-los a avaliação da UFPI – Campos Parnaíba no IV Encontro de Educação – PI; Títulos dos artigos elaborados e autores:
Item
TITULO DO TRABALHO
AUTOR E COAUTORES
GRUPO DE TRABALHO
I
ENSINO MÉDIO ARTICULADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO SESI-MA E SENAI-MA, MODALIDADE EJA.
Raimundo Flor Monteiro
GT3 – Formação humana, Trabalho e Emancipação
II
A IMPORTÂNCIA DO PERFIL PROFISSIONAL PARA A FORMAÇÃO DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA.
Raimundo Flor Monteiro
Anderson Silva Monteiro
GT5 – Atualidade e atualização da pedagogia
III
A FORMAÇÃO SINDICAL DE DIRIGENTES DO SENALBA-MA
Raimundo Flor Monteiro Anderson Silva Monteiro
José Antônio da Cruz
GT3 – Formação humana, Trabalho e Emancipação
 Atividade de pesquisa
Contatar coautores
Selecionar bibliografia

Proceder à leitura e dos referenciais bibliográficos.
Elaborar síntese das ideias, pressupostos e teses.
Concatenar os pressupostos reais com suas ideias. (produção do novo conhecimento)

Esboçar o artigo
Analisar e criticar as categorias que compõe o objeto.
Efetuar a revisão ortográfica e formatação ABNT
OBS 1: A metodologia de elaboração dos artigos vem dos pressupostos, tais como leis, teorias, axiomas são epistemologicamente organizados de acordo com a metodologia materialista, histórico dialética em Marx e sua intersecção com a realidade concreta. Ou seja, leva em conta o devir, o movimento a contradição, as partes do objeto, a totalidade, a unidade na diversidade e a negação da negação (o novo).
OBS 2: Constatamos por parte da academia um certo viés conservador em relação ao novo, previsto no materialismo histórico dialético no que tangem ao fato de que cada período histórico define uma cultura determinada pelo modo de produção dominante. Diante dessa diretriz epistemológica, que fatos negam o novo (ex. a concepção de competência no presente)? O que o novo trás de contradição da dominação que fortalece o dominado (elevação do nível intelectual do trabalhador)?
OBS 3: 15’ para exposição do trabalho sintetizado em projeção com data-show, com 10’ para questionamentos.

Orçamento: Despesas diretas para duas (02) pessoas; Viagem de ida e volta Parnaíba; Hospedagem; e Alimentação: R$ 1.100,00 (Obs: investimento pessoal, visto que por me encontrar de licença médica, não pude requerer junto ao SENAI-MA, que sempre nos atendeu; recorri ao SENALBA-MA que apoiou, contudo, se negou a prestar apoio financeiro).

DESENVOLVIMENTO DO EVENTO – IV ENCONTRO DE EDUCAÇÃO
Na foto o Prof. Osmar
dá boas vindas ao publico academicista
I - CONFERÊNCIA DE ABERTURA
ü  Tema: Diálogos em educação e formação humana: Desafios contemporâneos
ü  Conferencista: Profª Dra Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina

ü  Saudação inicial: Prof. Osmar Rufino – deu as boas vindas –ressaltou o momento de ruptura histórico econômico político institucional com o regime democrático de direito em que a presidente Dilma é destituída e assume Michel Temer.

ü  Metodologia de apresentação: apresentação da temática concatenada com cenas do filme (judô);

   
Música e Dança  típica do Estado do Piauí alegraram a abertura do evento.
Anderson Silva Monteiro, publicitário formado pelo CEUMA e Raimundo Flor Mestre em Educação formado pela UFMA únicos representantes do Maranhão no Evento. 
II -  DESENVOLVIMENTO DO TEMA DA CONFERÊNCIA
Qual a necessidade de torna-se humano? Está na conversa e no diálogo, conforme Maturana somos seres que vivemos no conversar para a educação e para a formação humana. Qual o propósito do ser humano? Quais são as suas necessidades? O ser humano tem necessidades e instintos; para Skinner são as primárias e as biológicas, para Wallon e Carl Rogers necessidade como sinônimo de motivação; necessidade e causalidade tem nexos.
Do ponto de vista humano, pelas lentes de Maturana, temos a necessidade de conviver, brincar, estudar e trabalhar. ( ontogenia humana).
  1. Conviver com amor – dinâmica espontânea de relacionar-se com os outros, espaço e tempo com os outros. Sem amor altera-se a fisiologia e sua concepção de mundo. Inicia com a relação psico-espiritual no convívio com a mãe; MORIN diz que a aptidão natural para aprender, sendo que é a afetividade que nos torna humano biofísico e bio-psico-cultural. A convivência humana é mediada pela linguagem diretamente relacionada com a cultura. Temos a aptidão para nos desenvolvermos em dois nascimentos o biológico e o cultural, somo bio-psico –social-cultural.
  2. No espaço tempo cultural, temos três tipos de desenvolvimento:
a)     A brincadeira – período que internalizamos os papeis; na pós modernidade há a fragmentação do diálogo pais e filhos na convivência familiar. Na tecnologização da produção ofertada produzem brinquedos que estimulam o brincar com as crianças. É preciso resgatar o valor simbólico bio-psico-social.
b)     A educação sistemática – obtida nos espaços escolares; depende da necessidade de cada sociedade; cultura formal do estudo com processos, ritos e condutas.
c)     E o trabalho – constante mudança de atividade que se submerge como novo, como possibilidades novas, uma nova consciência capaz de superar a crise.
Temos que valoriza a ternura de um olhar o encontro do saber e do não saber e romper com o isolamento implícito – transgredir – reelaborar práticas – agir e reagir diante das novas circunstancias materiais.
DISCIPLINA? Como atividade preponderante para os pais levando em consideração os valores que libertam ou reprimem/ 40 a 60 menos permissíveis, acima de 60 + ou – permissividade; a criança deve aprender, compreender e compartilhar a disciplina; entender a diferenciação do aceitável do inaceitável; não causar dano ou prejudicar o próximo; a família deve aplicar normas com clareza no que diz e faz; a escola tem que ser capaz de adaptar o aluno e não o estudante a se adaptar à escola.
Resolver nossos problemas existenciais; necessidades também são produzidas. As condições já estão postas más é preciso transformá-las, com coragem e determinação.
Nunca deixe que as pessoas se percam da escola e de vc, estreite os laços de convívio com as pessoas. Para resolver as crises é necessários aprender a educar. O ser humano sempre pode ser mais do que faz.
III - APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Raimundo Flor Monteiro, versa sobre o tema "A importância do perfil profissional para o trabalhador da indústria".
    Na defessa do artigo EBEP - EJA
  1. Elementos a observar: o objeto de pesquisa e as categorias analíticas;
a) estruturar, organizar e funcionar as escolas com tecnologias assistivas com vistas a acolher e adaptar os estudantes as condições da escola e deixar que os alunos se adaptem à escola.
b) A lei antibully de n. 13.185/2015 que trata da violência e  insegurança  na escola quanto a atos de incivilidade e falta de aceitação do outro; a violência esta banalizada sem contudo deixar de causar mágoa ao outro no aspecto bio-psico-temporal-cultural. A violência escolar é socialmente construída (CUBAS);
c) Tecnologias assistivas nas práticas inclusivas do ensino de libras, são:
-Tecnologia de baixo, médio e alto impacto; mudanças positivas no atendimento aos PcDs – APADA

GT 3 - Formação humana, Trabalho e Emancipação. Debatedores(as): Profs Dr(as):
Tânia Serra; Ocèlio Jackson Braga e Roberto Kenned.  No grupo a esquerda do  Msc
Jackson o interlocutos Raimundo Flor Monteiro do Maranhão
IV - MESAS TEMÁTICAS
MESA 3 – formação humana, trabalho e emancipação
Discussão dos temas: emancipação humana, projeto de libertação, humanização e hominização.
-liberdade ? capacidade de escolher seu próprio destino;
-emancipação?compreender os grilhões que nos prende;
-formação humana? Escola única e politécnica;
-horizontalidade? Redução dos estratos sociais.
Para Marx- a educação inspira uma transformação; e a s exercito de reserva, burguesia, proletariado, luta de classe, propriedade privada, mercadoria, relações de classe.
Roberto Kenned – a ontologia do trabalho; Lukács – a educação esta diretamente relacionada com o trabalho;
Prof. Jackson Braga
Educação integral em tempo integral (Bakunin) para que não haja sobreposição de uma classe sobre a outra
A Profa Dra Tânia Serra e a excelente dissertação sobre o tema ;
V - OFICINA – EDUCA A DOR

Mediador: Prof. Esp. Pedro Victor Modesto Batista (UFPI).
Ambiente: luzes da sala apagadas; sala com carteiras dispostas em forma de “U”; um tapete no meio da sala para os participantes sentar-se durante a dinâmica; 12 velas grande acesas em fila do lado direito da sala;
Recursos: bacias quadradas 06 com água; 06 toalhas; pomada para massagem; 12 vendas tapa olhos; essências e perfumes diversos; som com musicas reflexivas; 3 anteparos com elástico servido de barreiras.
  1. Inicia com uma historia de Rubens Alves – o oceano e ostra/ a carapaça é a sua casa;
  2. Qual o momento que vc olha para si mesmo? Temos que nos desprender do que nos incomoda?
  3. Exercicio de respiração – puxar o ar e estufar o peito, depois expirar – diafragmática (sensação de bem está e para curar insônia);
  4. Na rodinha sentados no chão - Exercício de respiração;
  5. Conselhos para a qualidade de vida;
  6. Quem já brincou de galinha pintada?
  7. Cantar galinha pintada?
  8. Qual o acolhimento da escola para os pais?
  9. Cuidar do outro e não punir, por que punir não educa ninguém;
  10. Em fila, na roda de pé, pegar na orelhinha, sentados na roda massagear os ombros;
  11. Distribuir vendas, selecionar condutores, iniciar condução dos cegas em obstáculos;
  12. Cuidar do outro é um ato de amor, lavar pés. Exercício de confiança.
VI - 2ª CONFERÊNCIA
Dia: 01/09/2016 à noite – 7 às 21h
Tema : Atualidade e atualização da pedagogia: problemas, desafios e perspectivas
Palestrante:  Prof. Dr João Batista A. Figueredo (UFC)
_Questões atuais: crise midiática, ditadura do judiciário.
Não temos mais tempo para nós, perdemos a capacidade de apreciar; estamos nos desumanizando, as pessoas parecem coisas; muitos professores não se reconhece gente. Ex. contextualiza com a história do índio tremenber que após formar-se professor, passa a ser tratado com formalidade de professor e não mais como amigo.
a)     Sala de aula – Nóvoa em um texto  ressalta a questão da esquizofrenia social em relação a perpetuação da sala de aula sem mudanças; a conjuntura social fica isolada da sala de aula, pois com Descartes só aprendemos a fragmentar e não desenvolvemos a capacidade de conectar realidades. É urgente a necessidade de trazer para a escola  a conjuntura social. Temos nos esforçar para não confundir representações midiáticas com a realidade concreta. A primeira é elaboradas e levadas ao público com manipulação de imagens, que apresenta o que é conveniente e do interesse do produtor da informação; a segunda, é que essas imagens persuasivas suprimem aspectos sociais relevantes, conveniente e de interesse social. A manipulação de imagem destaca questões e esconde outras. Saiu na globo? Desconfie!
b)     Novos procedimentos de controle – temos que reaprender a controlar; conter as emoções doa alunos? Manter os alunos como ouvintes?
c)     Sentidos e significados; percurso desejante e trajetória de significação.
Dá significado – as relações pedagógicas fazem com que os estudantes sejam fruto de uma cultura oral (dialogicidade); é preciso prestar atenção e seguir a teia epistêmica; cultura matristica:  texto – pretexto – contexto (vida).
1.Texto: conjunto das palavras escritas, em livro, folheto, documento etc. (p.opos. a comentários, aditamentos, sumário etc.); redação original de qualquer obra escrita."um t. manuscrito" trecho ou fragmento de obra de um autor.
2 Pretexto: o que é preciso para se escrever um texto; uma desculpa para se chegar a uma ideia mais pertinente ao assunto;
3. Contexto (vida). São FATOS SOCIAIS que forma um contexto social. Então o Contexto Social é resultado de todos os fatos sociais. FATOS SOCIAIS-define o fato social como uma norma coletiva com independência e poder de coerção sobre o indivíduo. CONTEXTO-Conjunto; todo, totalidade (Marx); CONTEXTO SOCIAL- Conjuntos de normas coletivas. Fonte(s): Émile Durkheim.

Raimundo Flor Monteiro
Assessor Técnico do SENAI
COEPT – SENAI-MA

GALERIA DE FOTOS SOBRE O EVENTO E OS PARTICIPANTES

Respondendo aos questionamento dos participantes
Em defesa do artigo matriz de formação sindical
O Prof.Osmar fazendo a abertura do evento IX Encontro de Educação
Apresentação de trabalhos acadêmicos
Oficina de debates
Oficina de debates - Prof Jacson disserta sobre o tema educação integral
Auditório palestra do prof. Dr João Batista
3a Conferência - Educação, prática docente e interculturalidade: tensões e possibilidades