terça-feira, 12 de novembro de 2019

EDUCAÇÃO E A DESIGUALDADE SOCIAL NO PROCESSO DE EMPOBRECIMENTO DO BRASIL.

EDUCAÇÃO E A DESIGUALDADE SOCIAL NO PROCESSO DE EMPOBRECIMENTO DO BRASIL.
Por Raimundo Flor Monteiro
Palavras chaves: Desigualdade social, Pobreza, Renda, Educação, Saúde, Vulnerabilidade social, Transferência de renda.

RESUMO
Apresentação
I - Introdução
II - Interpretações e Conceitos
III - Histórico de desigualdade social e processo de empobrecimento no Brasil
IV - Fatores causais das desigualdade social e processo de empobrecimento no Brasil
V - A fase virtuosa do ciclo de redução da desigualdade social e do processo de empobrecimento no Brasil.
VI - O problema da desigualdade social e do processo de empobrecimento no Brasil na contemporaneidade.
VI - A cura - Existe remédios para esse mal?
Conclusão
I - INTRODUÇÃO
A sociedade, conforme explicita o dicionário Houaiss, em seu aspecto mais geral, "é um agrupamento de seres que convivem em um estado gregário e em colaboração mútua". Dentro desse estado gregário está presente a educação um fenômeno social, inserido nas demais esferas, que dizem respeito a organização da sociedade. MARTINS, 2008, p.111.
Destacamos no conceito a "colaboração mútua", afirmativa que se apresenta como verdadeira essência de educação, enquanto sentido controverso que ocorre em função do próprio caráter dialético da existência dos homens.
Na construção do que modernamente chamamos de "sociedade civil", considera-se nas sociedades a educação enquanto esfera das relações entre os indivíduos, entre grupos, entre classes sociais, que se desenvolve por dentro e por fora das relações do Estado. E o que essa sociedade civil mais demanda do Estado em relação a educação?
É comum você vê os jornais pela manhã e constatar, praticamente em todo Brasil e na América latina, homicídios de jovens, assaltos, furtos e roubos. Essa amarga realidade é um imperativo que marca a sociedade pós-moderna terceiro mundista do Brasil e toda América Latina. É a violência. Você vê crianças, jovens e adultos no mercado informal, se virando como podem, nos centros comerciais ou próximo deles, nas praias e nas festas. Em meio a luta pela sobrevivência só há tempo para produzir diariamente o sustento necessário para se manter vivo. Salvo raras exceções, a grande maioria das pessoas perdem a motivação para ir a escola.
No campo da saúde se ver filas intermináveis, atendimento precário, são consultas, exames que demoram se realizar e cirurgias que, por não se realizarem em tempo hábil, matam os pacientes. Na educação, um campo que avançou muito nos últimos anos, ainda não conseguimos a universalização do ensino fundamental e ensino médio. Nos lares, a baixíssima taxa em saneamento básico, no caso específico do Maranhão 18% de índice específico, nos remete a Europa ainda na idade média. São dados de poucos anos atrás, porém, com raras exceções tiveram alguma melhora, o estado do Maranhão apresenta uma carência habitacional 404.641 (2012); Acesso a água 68,4% (2013); Acesso a rede de esgoto 13,3% (2013) e IDHM 0,639 (2010)
Em tempos de globalização, da economia, financeirização do capital, tantos problemas de exclusão social? Pensadores tais como Anthony Giddens em seu livro As consequências da modernidade (1990) acreditam que a modernidade produziu um mundo louco, "no qual s governos e indivíduos enfrentam riscos globais e estes mesmos relutam em tomar medidas imediatas para lidar com as causas do aquecimento global; Boaventura de Sousa  Santos afirma que  a batalha cultural criada pela globalização dividiu o "mundo num conflito desigual entre grupos, Estados e ideologias dominantes (hegemônicos)"de um lado e grupos coletivos e ideias dominados (contra-hegemônicos) do outro. A batalha se dá em vários níveis, incluindo economia, tecnologia e política. Ele afirma que as culturas do mundo são ordenadas hierarquicamente tratadas de modo desigual, assim como as relações de poder do capitalismo e argumenta que a marginalização de nações por outras, esta relacionada à exclusão epistemológica (de episteme-conhecimento).
Afinal, quais são as causas que geram essas esse conjunto de empecilhos para a maioria da população? O ALMANAQUE ABRIL, 2015, p.124, apresenta a desigualdade social como um fator causal dos maiores problemas das sociedades, uma vez que, segundo eles, esta na origem da maior parte dos conflitos sociais, tais como: na origem e persistência de epidemias e problemas de saúde, do baixo acesso e frequência na educação, no baixo e insuficiente consumo nutricional, apresenta altas taxas de fecundidade alternadas com baixa taxa de longevidade, altíssimos índices de violência e finalmente alto índice de pobreza. Nessa breve introdução se pode afirmar que a educação formal compõe uma das dimensões social causa da desigualdade, uma vez que está na origem da pobreza.

II - INTERPRETAÇÃO DE CONCEITOS.
Para Santos (2008, p.39) a educação é entendida como "aprendizado pelo qual  o ser social incorpora certos conhecimentos que lhes permitem compreender e agir sobre a realidade que o cerca, é um ato que marca a própria materialidade do homem".
Já para Orso (2008, p.49) a educação sob a batuta do liberalismo econômico "volta-se mais para a adaptação, para a alienação e para o conformismo do homem ao meio do que para desmistificar, para questionar as condições de vida e o modo de produção capitalista". Para ele "muitos caem na perspectiva positivista e a deslocam do conjunto das relações sociais de produção, e através do idealismo apresentam-na como se fosse capaz de promover o desenvolvimento econômico, garantir o bem estar social e conduzir todos à felicidade; fazem dela a responsável pelo sucesso ou fracasso de cada um. Analisando-a de forma abstrata, deslocada das contradições e dos antagonismos de classe, atribuem a ela um caráter redentor".
Quanto a desigualdade social, fenômeno causado pelo concentração de renda nas mãos dos mais ricos, com frequência, passa desapercebida pela maioria das massas pobres que, ainda por cima, atribuem a si, a responsabilidade de ser pobre. Isso porque, como afirma Orso, a educação liberal em sala de aula "atua na alienação da consciência do alunado, enquanto meio de se reproduzir e se perpetuar". Dessa maneira, as instituições do Estado, entre elas a Escola, reforçam e inculcam na sociedade uma pseudo verdade de que a pobreza é resultante da incapacidade e da incompetência dos próprios homens.
Para esclarecer o que está velado em relação ao tema em questão, economistas como Sérgio Firpo, Naércio Meneses e Cecília Machado, afirmam que a "pobreza" e a "desigualdade" são dois conceitos diferentes. Eles afirmam que a "desigualdade social" se materializa num processo econômico que, em meio as crises do capital, gera uma brutal diferença de renda altamente desproporcional, entre os muito ricos e o restante da população.
O sociólogo e ativista britânico Seebohm Rowntree, no inicio do séc. XX, considerando efeito e causa, definiu a pobreza como sendo um estado em que "os ganhos totais são insuficientes para obter o mínimo necessário para a manutenção da mera eficiência física". Uma definição no campo da subsistência que constitui base para governantes levantarem os custos básicos necessário a manutenção da vida de uma pessoa, entre os quais destacamos: a comida, o vestuário, a moradia, etc. Em 1979 o sociólogo britânico Peter Townsend (O LIVRO DA SOCIOLOGIA, 2015, p. 74), acrescenta na definição de "pobreza" em termos 'absolutos', a questão da 'privação relativa'. Enunciou que cada sociedade tem um nível médio de condições de vida, dieta alimentar, moradia, e tipo de atividade peculiar as pessoas. Assim, quando não possível obtê-las, passam por privações materiais. Não obstante, reduzidas habilidades, saúde e reduzido acesso a educação são também levados em conta.
Nesse aspecto, o fenômeno social "pobreza" é oriunda das relações sociais desiguais, que são decorrentes de uma injusta, perversa e malévola distribuição de renda, veladamente preconizada  pela doutrina sócio-econômica capitalista liberal. Do exposto, podemos depreender que entre "desigualdade social e pobreza", o primeiro é explicado em fenômeno econômico e o segundo com as nuances do fenômeno social, mas que estão intimamente relacionados. Ouso afirmar que o primeiro é o agente causador que em seu seio gera o segundo, o qual reputo como consequência do primeiro.

III - HISTÓRICO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E O PROCESSO DE EMPOBRECIMENTO DO BRASIL
Para XAVIER (1994, p.28) a formação desigual da sociedade brasileira é produto da "interação dos interesses externos com os interesses internos", que resultou nas grandes descobertas, passo primordial para a "transição européia, da Idade Média feudal para a Modernidade capitalista, da utilidade dos mercados cativos, através do monopólio, para a acumulação de riquezas no comércio de mercadorias".
Para BELLO (1969, p.214), o ato de D. João III de encaminhar os padres Jesuítas ao Brasil para catequizar os  índios, segundo ele, os primitivos habitantes da nova terra reforçam a desigualdade. O padre Manoel da Nóbrega chefiava os primeiros Jesuítas que vieram com Tomé de Sousa em 1549. Em 1550, chega ao Brasil o segundo grupo de Jesuítas, com os quais Manoel da Nóbrega  funda a primeira escola, um orfanato, em 1550, o "Colégio dos Meninos de Jesus", a este segue em 1553. o Colégio dos Meninos de Jesus de São Vicente". Daí, seguiu-se a criação de vários centros nos locais mais populosos da Colônia, em especial, para os filhos dos donos das casas grande e das senzalas. Catequizar significava sujeita-se a subserviência aos seus senhores.
A sociedade brasileira, no entender de XAVIER (1994, p.30), se organiza, sub-povoada, sob uma economia agrária, latifundiária escravista, para buscar os metais preciosos que garantiriam a Portugal, enquanto nação, o poder hegemônico sobre as demais nações. As tribos de índios, predominantemente nômades, dispersas numa vasta extensão territorial, foram feitas escravas,"não apenas porque na metrópole faltasse mão de obra suficiente, mas porque o negro africano já constituía uma mercadoria muito lucrativa no comércio das potências europeias, enquanto os ameríndios estavam disponíveis em grande quantidade.

Para Marta Arretche, cientista político, a desigualdade social é um tema fundamental para se repensar o Brasil. Ela afirma que nas últimas décadas se consignaram mudanças importantes e impactantes que reduziram as desigualdades sociais e amenizaram a pobreza. Entre elas as principais foram o "acesso aos serviços públicos" e a "consolidação direitos sociais de maneira ampla e irrestrita pós Constituição Federal de 1988.

Consigna-se que, com o acesso a educação, aconteceu um forte impacto social do ponto de visa demográfico, uma vez que na década de 1970, as mulheres brasileiras, em média, tinham entre 7 a 8 filhos por ciclo de vida. Hoje, essa métrica se restringe a aproximadamente 2 filhos por mulheres.

Depreende-se das afirmações de Arretche, que a redução das desigualdades sociais e resgate da cidadania, pela eliminação gradativa da pobreza, dar-se-á pelos pressupostos do usufruto dos direitos, que tem o cidadão, a uma oportunidade educacional articulada ou integrada a uma formação ocupacional que possa subsidiar a geração de trabalho e renda; o acesso a saúde preventiva e curativa de qualidade, o acesso a moradia ao saneamento básico (água encanada, esgoto, luz, etc); a mobilidade urbana, etc. A um bem-estar que proporcione uma vida longa e saudável que resulte em uma "Qualidade de Vida" compatível com as aquisições científicas e tecnológicas da humanidade.

O problema da pobreza, todavia, não é um caso isolado, apenas do Brasil, uma vez que a desigualdade está na origem de boa parte dos conflitos entre os povos, já que é resultado das péssimas distribuição de riqueza, que caracteriza o perfil social na maioria dos países, exceção de uns poucos países ricos do resto das nações. Daí, ser atribuída historicamente por István Mészáros a exploração colonialista, que se alternou ao imperialismo e no presente aos influxos metabólicos do capital financeiro em tempos de globalização.

Considerando a totalidade dos países geograficamente existentes no planeta terra, tornou-se imperativo a necessidade de estabelecer comparações entre nações. Assim, conforme o Almanaque Abril, 2015, p.121, o Banco Mundial faz anualmente a média das 10 piores linhas nacionais de pobreza do planeta e ajusta o número resultante por meio do fator  denominado "paridade do poder de compra" (PPC). Portanto, o "dólar PPC" é um índice econômico criado a partir desse coeficiente. Através do PPC o poder de compra permanece o mesmo em qualquer país, mesmo que a flutuação do  da taxa de câmbio se altere. Estabeleceu-se duas linhas de renda para esse cálculo:
1.Os pobres que ganham entre 1,25 e 2,50 dólares PPC ao dia;
2. Os extremamente pobres, que recebem menos de 1,25 dólar PPC ao dia. Cerca de 1,21 bilhão de pessoas, ou 22% da população mundial, viviam com menos de 1,25 dólar PPC por dia e o equivalente a  a 28, 4% ganhavam entre 1,25 e 2,50 dólares PPC por dia. A incidência de pobreza no mundo (menos de 2,50 dólares PPC) vem diminuindo, caiu de 64,6% da população em 1990, para 50, 4% em 2010. Todavia, dados recentes indicam um acentuada queda na luta contra  a desigualdade e a pobreza, em razão das sucessivas crises econômicas global. Os países em desenvolvimento, sobretudo o Brasil, a desigualdade social tem se ampliado em função das altas taxas de desemprego, ainda por cima, eliminando perspectivas de recuperação, dado que as reformas retiraram direitos sociais em relação ao trabalho. Desse modo, mesmo com a recuperação do emprego lento e gradual, eles vem com empregos de baixa qualidade; a taxa de emprego vulnerável - definida como porcentagem de trabalhadores por conta própria e trabalhadores familiares não remunerado no emprego total - totalizou cerca de 56%, de todo emprego nas  nas regiões em vias de desenvolvimento em 2013, em comparação com os 10% nas regiões desenvolvidas. Um proporção elevada de trabalhadores sem proteção social, salários baixos e de péssimas condições de trabalho, o que implica que seus direitos fundamentais foram violentamente violados.

IV - FATORES CAUSAIS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO PROCESSO DE EMPOBRECIMENTO DO BRASIL E SUAS MENSURAÇÕES.
É de suma importante tecermos algumas considerações sobre "desigualdade social e pobreza", considerando o "materialismo histórico dialético" que interpreta os fenômenos sociais considerando que eles existem independentes se tenhamos ou não consciência dele. 
Nesse aspecto, o meio social produz o fenômeno de "desigualdade social", que por sua vez produz uma condição denominada de "pobreza".
Se pensarmos no "Diagrama de Ishikaua" será uma boa opção, já que este, a luz da realidade funcional do fenômeno "desigualdade social", lhe fornece o corpo estrutural composto pelos elementos, denominados de "causas" que são responsáveis por desencadear o problema, que nada mais é que o(s) seu(s) efeito(s). No caso o efeito pobreza é consequência das desigualdades sociais. 
Se buscamos em Marx o "principio da conexão universal" (RICHARDSON, 199, p.47), que aplicado nos levarão a concluir que "desigualdade social" e "pobreza" estão não existem isoladamente, uma vez que causa e consequência ocorrem no meio social e estão, portanto, interligados. Para que haja redução da pobreza, será necessário que se altere as condições que determinam as desigualdades sociais.
Ainda sob análise concebida a luz do materialismo histórico dialético, em seu segundo principio, o "principio do movimento permanente e do desenvolvimento" (RICHARDSON, 199, p.47), podemos afirmar que "desigualdade social e pobreza" estão em constante desenvolvimento e a fonte desse constante e permanente desenrolar são as contradições internas que os rege, são as forças internas geradas pela mudanças quantitativas que podem ser qualitativas ou não no seio social.

Concluímos que a desigualdade social é um fenômeno social composto por um complexo causal dinâmico que da origem e faz culminar em uma trágica consequência que denominamos de "pobreza".
Para mensurar o bem-estar, que é um conjunto de condições geradas pela sociedade capitalista ao povo, no qual está inserida e demonstrada a pobreza, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Assim, conforme o Almanaque Abril, 2015, p.121, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) criou o índice de  de Desenvolvimento Humano (IDH), para aferir as variações no padrão de Qualidade de Vida das diferentes populações do mundo. A apuração desse índice considera três indicadores:
1. Renda - é medida pelo rendimento nacional bruto (RNB) e representado pelo rendimento médio mensal da pessoa.
2. Longevidade - considera a expectativa de vida ao nascer, sintetizando as condições de saúde e salubridade.
3. Educação - leva em conta a a média dos anos de escolaridade e s anos de escolaridade esperados para as devidas faixas etárias, sintetizados em  proporções aritméticas.
Através do cálculo da média geométrica, os três indicadores são são convertidos no IDH que varia de 0 a 1. Os índices alcançados classificam os países em 'muito alto" (maior ou igual a 0,800), "alto desenvolvimento" (acima ou igual a 0,700) , "médio desenvolvimento" (acima ou igual a 0,550) e "baixo desenvolvimento humano" (abaixo de 0,550).

V - A  FASE VIRTUOSA DO CICLO DE REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL.
O sociólogo britânico Peter Townsend, em análise dialética, concluiu que as categorias de 'aparência e essência', aplicadas ao tema pobreza nas sociedades afluentes, ou seja, quando um país fica mais rico, sem contudo reduzir drasticamente as desigualdades sociais, passa a ser mera suposição, afirmar que a pobreza cai consideravelmente (O LIVRO DA SOCIOLOGIA, 2015, p. 74). Dessa tese, no plano econômico mundial, a medida que o capitalismo se expande no mundo, de uma forma meticulosamente planejada e articulada por países do centro, tem-se uma redução das desigualdades decorrente das dessas políticas, um tanto quanto colonialista e imperialista.  Por outro lado, no entanto, dentro dos países periféricos, hospedeiros de países centrais meliantes, tem-se um brutal e exponencial aumento das desigualdades sociais. A ganancia e violência do capital lhe leva a não pensar o social nos moldes da equidade na distribuição do trabalho e na produção da renda e sim da máxima acumulação. Como esclarece termos econômicos como "açambarcar" que significa tomar com exclusividade; chamar a si (algo), privando os outros de desfrutarem da mesma vantagem; monopolizar. 
VI - A VERTENTE POLÍTICA DA DESIGUALDADE SOCIAL E O PROBLEMA DO PROCESSO DE EMPOBRECIMENTO DO BRASIL NA CONTEMPORANEIDADE.
O sociólogo britânico Peter Townsend, em análise dialética, inclui as categorias 'aparência e essência da pobreza, nas sociedades afluentes, quando um país fica mais rico, sem contudo reduzir drasticamente as desigualdades sociais, passa a ser mera suposição afirmar que a pobreza cai consideravelmente (O LIVRO DA SOCIOLOGIA, 2015, p. 74). Dentro do universo da terminologia econômica a opinião pública é quase sempre levada a confundi "crescimento econômico" com "desenvolvimento econômico". O segundo termo é mais amplo e inclui variadas melhorias na dimensão social, pais precisamente entre os pobres e miseráveis que caracterize consistente redução imediata ou gradual de desigualdade social.
Recentemente, dados de 2018 foram revelados pela ONU e demonstrava o Brasil na 2a posição de maior concentrador de renda do mundo. A crescente redução que veio até 2013 propiciada pelos governos do PT, esbarrou na crise mundial, fez o Brasil subir e crescer no ranking da concentração, com o governo Temer e mais recentemente com Bolsonaro.
O fato é que o presente, no sentido mais específico e amplo, ´como afirma Marx, é gestado no passado. Foram as políticas econômicas públicas que nos apresenta no presente uma estupenda concentração de renda brasileira, onde 1% mais rico detém 28,1% da riqueza nacional e os 10% mais ricos com quase 50% da riqueza nacional.
VI - A CURA - EXISTE REMÉDIOS PARA ESSE MAL?
Seria senso comum apontar um remédio para as consequências geradas pelo metabolismo do capital. Não existe um remédio específico. Contudo, como diz Augusto Comte, nada é absoluto, tudo é relativo. Vejamos, segundo alguns pensadores, tais como Louis Althusser, que defendia haver um remédio eficaz, se fosse decorrente da conjugação do Marxismo e a Educação veiculadas por meio de debates e questões oriundas das diversas conjunturas do capital para a compreensão da “tendência crítico-reprodutivista”. Esse ensaio científico por ele produzido é conhecido como "Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. A ideologia, para ele, é a relação imaginária, transformada em práticas, reproduzindo as relações de produção vigentes. Assim, resulta que a escola capitalista, plenamente dominada pelo Estado, lança mão da educação para reproduzir as ideias os costumes da classe dominante. Essa essência o caracteriza como legitimo e eficaz aparelho de reprodução ideológico manipulado pelo Estado. Daí, a perspectiva de poder curar o mal a partir de um dos ingredientes para combatê-lo, a educação, a exemplo da prescrição da obra de Gramsci, Paulo Freire e do próprio Althusser. Mas, conforme alguns pensadores ter a educação como único fator causal capaz de resolver todos os graves problemas do capital, constitui radicaliza uma legítima "panaceia".

CONCLUSÃO
*Sociedade Afluente. Termo consagrado por Galbraith em The Affluent Society, de 1958, para caracterizar um estádio de desenvolvimento econômico onde o objetivo já não deve ser o da produção de mais bens de consumo, mas antes o do aperfeiçoamento dos serviços públicos. (http://maltez.info/respublica/topicos/aaletras/sociedade_afluente.htm 30/11/2019). O fenômeno da globalização vem sendo a mais de cinco décadas denunciado por inúmeros pensadores de vários campos das ciências humanas.  Eles dizem que os países de países centro, impõe políticas de colonialismo e  imperialismo aos sub-desenvolvidos, tendo como resultante o seu enriquecimento em detrimento do empobrecimento dos mais pobres. Isso inclui a exploração de recursos potenciais, energéticos, humanos, materiais e financeiros. Daí, sem uma intervenção forte do estado nação, não há como amenizar o sofrimento dos mais pobres. A exemplo do fato em questão, no Brasil, inclusive aqui no Maranhão, o PC do B em implantando políticas públicas de instalação de restaurantes populares que, de retorno imediato, visa apenas suplantar a fome.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Sites:
Videos:
Livros Científicos de autores renomados:

LEMOS, José de Jesus Sousa. Mapa da Exclusão Social np Brasil. 2a ed. Fortaleza. Banco do Nordeste do Brasil, 2008. 476p.

MARX, Karl. Contribuição a Crítica da Economia Política. Ed. Martins Fontes. São Paulo, 2003. 263P.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2a ed. rio de Janeiro. Paz e Terra, 1976, 230p.

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia. Introdução à Ciência da Sociedade. 3a ed. São Paulo: Moderna, 2005, 409p.

SANDONI, Paulo. Novo Dicionario de Economia. 6a ed. Best Seller, 2000, 378p

O LIVRO DA SOCIOLOGIA - 1a edição. São Paulo: Ed. Globo. 2015. 352p.

ORSO, Aulino José. Educação e luta de classes/Paulino José Orso, Sebastião Rodrigues Gonçalves, Valci Maria Mattos (organizadores) - - 1. ed. - -  São Paulo  : Expressão popular, 2008. 144p  :il.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O GOVERNO BOLSONARO E A ROTINA DAS CRISES: UM DESAFIO PARA AS CIÊNCIAS POLÍTICA?
Por Raimundo Flor Monteiro.


A ciência, no entendimento de ALVES, 2007, P.13, se desenvolve, em parte, pela necessidade de um método de conhecimento que permita, através dele, a compreensão dos fenômenos. O fenômeno político que ora se desenvolve no Brasil, se caracteriza como um momento histórico digno de estudado nas mais renomadas Universidades do mundo.
Para JULIAN, 2014, interpretando (BOBBIO, 1987) diz que se por Ciência Política entende-se hoje uma investigação no campo da vida política capaz de satisfazer três condições: o princípio de verificação ou de falsificação como critério da aceitabilidade de seus resultados; o uso de técnicas da razão que permitam dar uma explicação causal ao objeto de investigação; e a abstenção ou abstinência de juízos de valor, chamada “avaloratividade”. Conclui-se que o governo Bolsonaro trás o princípio da falsificação, nega o uso da técnica da razão e utiliza juízos avalorativos. Mas por quê concluir precocemente Raimundo? Porque o motor da dinâmica valorativa política bolsonariana se fundamenta e se apoia na "crise".
A palavra "crise" trás um impacto negativo em muitas pessoas. Todavia, pelo que parece o atual governo gosta tanto delas que chega mesmo a ter a proeza de criá-las. Quando o presente está transcorrendo bem, o próprio governo provoca uma ou várias crises. Isso nos trás uma certeza em meio a tantas incertezas, o cenário futuro, para esse governo, não será bom, será permeado de crises.
As teorias políticas hodiernas não respondem por essa inverossímil realidade brasileira. Como é possível um executivo presidente república governar provocando crises? hoje, temos toda dinâmica técnica e científica voltada para resolver problemas e não criá-los.
A Globo, na 2a, 3a e 4a feira, dias 14, 15 e 16/ outubro de 2019, se não me engano, por ocasião da viagem do presidente a Arábia Saudita, veiculou em seus jornais que havia contradição no depoimento do porteiro do prédio do condomínio onde morava o presidente da republica, um depoimento de abril de 2018, uma vez que o referido porteiro afirmava que foi o, até então Deputado Bolsonaro que havia autorizado a entrada de um dos assassinos da Deputada Mariele.  A contradição estava na constatação de que neste dia o Deputado se encontrava dando expediente na Câmara dos Deputados em Brasília.
A reação do presidente foi de extrema indignação contra a rede globo e contra o então governador do Rio de Janeiro Witzel. Em entrevista o presidente reiterou que já havia sido avisado pelo referido governador de um suposto processo que tramitava em segredo de justiça, em relação ao caso. Os ataques do presidente foi culpar o governador pelo vazamento de informações e chamou de "patifaria"o jornalismo da globo, quanto a veiculação que, segundo ele, objetiva desgastar o presidente da república.
Um detalhe me chamou atenção no referido episódio, foi a intensidade do descontrole emocional a que se encontrava o presidente. Revoltado ele xingou, blefou, mostrando-se por demais indignado.
Em 31/10/2019, foi publicado na mídia, uma entrevista dada pelo o Deputado Estadual Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da república, a jornalista Lêda Nagle, ex Rede Brasil. Na referida o Deputado relatava a suposta perseguição a que esta exposto, no dia-a-dia, o seu pai, o então presidente da república Eduardo Bolsonaro. Daí, constatou que ante a essa contundente e acirrada crítica e perseguição da Esquerda, sugeriu a reedição do AI5, para disciplinar e impedir os ataques, segundo ele, cruéis e injustos.
Mas, o que é o AI5? o AI5 é o Ato Institucional que fechou o congresso nacional, ou seja, Câmara dos deputados e senado, promulgado pelo presidente da república Costa e Silva em 1968, durante os chamados anos de chumbo.
O Ato Institucional nº 5, famoso AI5, foi um decreto editado em 13 de dezembro de 1968, no governo do marechal Costa e Silva, que marcou o período mais duro da ditadura militar no Brasil (1964-1985). O decreto concedeu ao presidente poderes amplos e quase ilimitados, para fechar o Congresso Nacional e demais casas legislativas por tempo indeterminado e cassar mandatos.
O AI-5 deixou um saldo de cassações, direitos políticos suspensos, demissões e aposentadorias forçadas. Considerado o mais radical decreto do regime militar, também abriu caminho para o recrudescimento da repressão, com militantes da esquerda armada mortos e desaparecidos.
Outubro e novembro de 2019, está sendo marcado por uma crise entre Bolsonaro e o PSL, em função de ilícitos praticados no processo de campanhas eleitorais de 2018. O presidente decide criar um novo partido Aliança Pelo Brasil.
Por conta de uma coletiva dada a imprensa nos EUA, o Ministro Paulo Guedes, afirma que a política brasileira, que se redesenha, não é mais de juros altos. Nesse aspecto o cambio permanecerá um tanto, quanto mais, flutuante. O fato é que o dólar disparou e chegou a cotação de R$ 4,27. Esse fato se agrava dado que, dado as questões na pecuária da China, a carne de boi teve aumento considerável, sem falar na gasolina que chega a R$ 4,20 o litro.
Assim, constitui um grande desafio alinhar os preceitos científicos para gerir politicamente um país, num contexto de elevada crise. Desconfio que o precípuo objetivo desse governo é confundir a opinião pública com sucessivas crises, através da contradição e negação das verdades consolidadas na história como "barbaridades predatórias do homem", tais como o nazismo, o holocausto, a discriminação, o golpe militar, a escravidão, dentre outras, talvez seja um método de gestão do atual governo. O fato é que paradoxalmente, o governo tem conseguido conduzir o povo, com seus métodos reducionistas anti-valor pouco convencionais. Vamos esperar para ver até onde vai essa estratégia de contradição do óbvio através de um saudosismo revanchista extremista, anti-social, anti-democrático, discriminador e até, de certa forma, doentio.

BORBA, Julian. Ciência política / Julian Borba. – 3. ed. – Florianópolis: Departamento
de Ciências da Administração/UFSC, 2014. 134 p. : il.
ALVES, Magda. como escrever teses e monografias, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 - 2a reimpressão.
BOBBIO, Norberto, 1909-Dicionário de política I Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco
Pasquino; trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. - Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1 la ed., 1998.Vol. 1: 674 p. (total: 1.330 p.) Vários Colaboradores. Obra em 2v.


EDUCAÇÃO E O BOLSONARISMO POLÍTICO

EDUCAÇÃO E O BOLSONARISMO POLÍTICO
Por Raimundo Flor Monteiro

APRESENTAÇÃO
O conhecimento racional da Ciência Política é adquirido e aperfeiçoado por meio dos estudos e pesquisas, com vistas a propiciar uma experiência e uma nova visão de mundo, interessante e enriquecedora, para possamos sair do empirismo achista para o empirismo científico.
Nosso propósito e nossa intenção é aproximá-lo do objeto temático "educação e bolsonarismo político", através dos conhecimentos que se consubstanciam no desenrolar da história em saberes. Desse modo, fazer com que nós ampliemos a visão, e nos apropriemos dos conceitos e posteriormente domine os conhecimentos, humildes, mas aqui compartilhados. Essa modesta produção está organizado e estruturada em torno de situações propostas, por demais importantes, para o universo de atuação do cidadão que convive na política, consciente ou inconsciente, sobretudo, e através deste micro ensaio possa subsidiar a sua formação como cidadão, modificando sua forma de atuação na sociedade, dado os ganhos que esclarecem e iluminem a nossa consciência tornando-a crítica. Os temas em análise fazem parte do nosso cotidiano. Portanto, nossa contribuição ao abordar tais questões a partir do olhar da “ciência” é fornecer novas possibilidades de compreensão e interpretação do mundo, para nele seguirmos com um novo posicionamento diante das situações, problemas e de questões relacionados à política na administração de empresas, na pedagogia, na medicina, nas engenharias e tecnologias, nos setores de serviços, etc, etc, etc. 

INTRODUÇÃO
Ainda muito jovem e inexperiente eu já gostava da música podres poderes de Caetano Veloso. Através dela iniciei meus pargos conhecimentos sobre política. A letra, de cunho critico, expressa um desabafo sobre as políticas  afirmadas na América latina no segundo e terceiro quartel do século XX.

Enquanto os homens exercem seus podres poderes/Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos/E perdem os verdes/Somos uns boçais.
Queria querer gritar setecentas mil vezes/Como são lindos, como são lindos os burgueses/E os japoneses/Mas tudo é muito mais
Será que nunca faremos senão confirmar/A incompetência da América católica/Que sempre precisará de ridículos tiranos?
Será, será que será que será que será/Será que essa minha estúpida retórica/Terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?
Enquanto os homens exercem seus podres poderes/Índios e padres e bichas, negros e mulheres/E adolescentes fazem o carnaval
Queria querer cantar afinado com Ellis/Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase/Ser indecente/Mas tudo é muito mau
Ou então cada paisano e cada capataz/Com sua burrice fará jorrar sangue demais/Nos pantanais, nas cidades, caatingas/E nos Gerais?
Será que apenas os hermetismos pascoais/Os tons, os mil tons, seus sons e seus dons geniais/Nos salvam, nos salvarão dessas trevas/E nada mais?
Enquanto os homens exercem seus podres poderes/Morrer e matar de fome, de raiva e de sede/São tantas vezes gestos naturais
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo/Daqueles que velam pela alegria do mundo/Indo mais fundo/Tins e bens e tais
Convém ressaltar que o contexto social e político era outro, as aspirações eram um tanto quanto parecidas com as contemporâneas, porém a estrutura político partidária era, na realidade, concebida e vivenciada em outro patamar. Nesse período histórico, destacava-se a ditaduras de base militar, caracterizada por verdadeiros tiranos que conduzia o povo com mão de ferro. Um verdadeiro extremismo, digno das práticas do fascismo e do nazismo. Na crítica Caetano denuncia paisanos e capatazes. Uma vez leigos e analfabetos, massa de manobra que tocam a difícil vida, o povo segue sem desconfiar do domínio que os leva a derramar seu próprio sangue. Alguns, a grande maioria, violentados pela falta  educação e ainda alienados que são por um discurso de banalização da vida difícil que atribui a si, ao sujeito, a própria desgraça, a fome e a miséria, ao mesmo tempo em que seu ego era distraído por um coquetel formado pela concatenação do carnaval, do futebol, e das festas populares. No entanto Caetano, cita Caetano, há uns poucos que sabem, mais que velam pela alegria morta do mundo latino americano. Minha percepção do poema de Caetano é essa breve narrativa, contudo, não reitero se realmente o autor pensou como eu vi, ouvi e interpretei. Salve Caetano por me acordar de um sono profundo.
I - CONCEITOS POLÍTICOS EMBASADORES.
Situação Problema: Oxalá! Vivemos em um mundo, ao que parece, tem forte embasamento político. Contudo, temos dificuldade de responder, mais o que é política? Quais são os aspectos sociais entre os homens que corroboram para que exista a política em nossas vidas? Afinal, podemos nos abster da política e sermos apolíticos?
Para Norberto Bobbio, destacado pensador político, o significado clássico e moderno  de política "derivado do adjetivo originado de pólis (politikós), que significa tudo o que se refere à cidade e, conseqüentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social".

Assim, para Borba, 2014. p. 12. através do conceito de Bobbio, somos levados a perceber que na origem da palavra política está a ideia de que ela se relaciona com à organização da vida em coletividade, bem como às maneiras de se organizar em diferentes formas e tipos de viver. Desse modo, convém lembrar que para a organização da vida em sociedade, a política se torna objeto  imprescindível. É comum vemos com frequência atitudes que insistem difundir a política como algo depreciativo para a vida social, através de afirmações do tipo “eu odeio política” ou “fora os políticos”. Sobre esse fato entendemos que é por meio dela, da política, que se definem as normas de nossa convivência, bem como os padrões de atitude e de conduta necessariamente valorosos e válidos para um determinado contexto social, que é também um contexto permeado pela política.

Assim, para responder quais são os aspectos sociais entre os homens que corroboram para que exista a política em nossas vidas recorremos a Bobbio, 2000, p xxx, visto que  este afirma que a política, interpretada como forma de atividade ou de práxis humana, está ligada ao de poder. Este poder tem sido através do tempo definido como "consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem" (Hobbes) ou, analogamente, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados" (Russell).

O poder político é uma categoria que se caracteriza "do poder do homem sobre outro homem" e não do homem sobre coisas. Assim, esta relação pode se expressar de inúmeras formas diferentes, por meio de formas específicas da linguagem política: como "relação entre governantes e governados, entre soberano e súditos, entre Estado e cidadãos, entre autoridade e obediência, etc".

Assim, o Bolsonarismo nasce para representar um conjunto de ideias que foram originados dentro da sociedade brasileira, mais especificamente do sistema político brasileiro. Portanto nasce na pólis (politikós), abrangendo as aspirações e sonhos do povo brasileiro da cidade, urbano, da sociedade civil como um todo, com vista a tratar e administrar o público e fomentar as boas relações do privado.

Pelo exposto podemos concluir que a dialética factual da negação da política, não a exclui de nossas vidas. De modo ingênuo podemos negá-la, todavia, só na aparência, para satisfazer nosso ego. podemos viver apoliticamente, escondendo a essência por trás da aparência. É impossível se abster dela, uma vez que o ato de negar, é também uma forma ativa de fazer política, mesmo se abstendo dela  você não é, necessariamente um ser apolítico.
II - A ORIGEM DO PSL
Conforme a https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Liberal o PSL - Partido Social Liberal foi fundado por Luciano Bivar, empresário pernambucano em 1994. É um partido brasileiro que tem em média 350 mil filiados. No plano ideológico segue a corrente conservadora. Contudo, no início de sua história, de pouca expressão, já que Luciano Bivar foi candidato a residenciada republica em 2006, logrando apenas menos de 1% dos votos válidos, até então estava alinhado com o social-liberalismo, no período de sua reestruturação de 2015 a 2018, e inserção do movimento Liberal livres.

III - A DESCOBERTA DO CANDIDATO JAIR MESSIAS BOLSONARO.
Surgiu em um contexto de crise econômica e política
IV - A campanha
Fez forte oposição ao PT; seus argumento contra o PT foram o de corrupção e traição ao povo, por querer se perpetuar no poder.
V - Os fatos que levaram a vitória
Foi vítima de uma agressão com arma branca, tendo sofrido uma profunda facada no abdome.
Seus métodos: Uso intensivo da internet e um continuum de lives; defesa de um nacionalismo patriótico; Tática de convencimento: se defende atacando, sem contudo argumentar tecnicamente e sim, sempre, usando senso comum.

Conclusão
Segundo Sartori (1981), a expressão Ciência Política e sua noção
podem ser precisadas em função de duas variáveis:
z o estado da organização do saber; e
z o grau de diferenciação cultural dos agregados humanos.
Seu governo tem base militar

Referências bibliográficas:
Sites:
Vídeos:
Livros:
Borba, Julian

BORBA, Julian. Ciência política / Julian Borba. – 3. ed. – Florianópolis: Departamento
de Ciências da Administração/UFSC, 2014. 134 p. : il.


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

QUEM SÃO OS ALGOZES DE PAULO FREIRE?

QUEM SÃO OS ALGOZES DE PAULO FREIRE?
Por Raimundo Flor Monteiro

O CONTEXTO
O Brasil no conturbado período de elevadíssima intolerância em que se encontra, não poupa culpados pela catastrófica situação econômica, social, religiosa, educacional, trabalhista e cultural em que se encontra.  A cada dia há uma crise de âmbito sofrível, já que a meu ver, a maioria, são crises desnecessárias. Na caça as bruxas, nem mesmo mais famoso educador brasileiro, Paulo Freire, foi poupado, longe disso, é tido como um  anti-herói, um leviano, um mentiroso, um comunista de meias palavras.
Sou educador e cedo ouvi falar de Paulo Freire. A principio desconfiei muito de suas teorias e de suas ideias, até lê-lo e percebê-lo com a profundidade de suas teses e a força de suas palavras dissertadas em seu pensamento filosófico no campo da educação. O sentido do vislumbramento do ser humano, a defesa do humanismo em seu corpo de ideias pedagógicas é excepcionalmente muito forte.
Paulo Freire, a exemplo das XI premissas marxiana publicada em 1845, de título "Teses sobre Feuerback, de que "os filósofos até agora, se limitaram a interpretar o mundo de diversas maneiras, mas o que importa é transformá-lo", foi um fiel pensador e ativista do campo da práxis da educação, durante toda sua vida.

O QUE FEZ PAULO FREIRE? E QUEM SÃO SEUS ALGOZES?
Paulo Freire produziu uma vasta bibliografia que, em cadeia fortalece e virtua seu pensamento, através da inversão metodológica (práxis), que vai da prática para a teoria. São esses fundamentos que nos credencia a afirmar quer Paulo Freire vai além da conclusão de que a essência do seu trabalho se fundamenta nas possibilidades reais de potencialização do ser humano, enquanto ser capaz de dialogar, compreender e amar o outro, a natureza, os animais, e todos se amarem e se respeitarem entre si. Daí, seu pensamento se fundamenta em uma pedagogia do amor, sem perder a autonomia, ou seja, na capacidade e no crédito de que o homem é capaz de transformar de transformar-se a si mesmo, ao mesmo tempo em que é capaz de transformam outros homens e estes, a transformarem o mundo em um mundo mais justo, igualitário e fraterno. Pronto, falei!
Mas, quem são seus algozes? indubitavelmente me atrevo a afirmar que são aqueles que não conhece suas ideias, através de seus livros e escritos, seus vídeos e suas entrevistas. Nesse aspecto pra falar de Paulo Freire terá que ler bastante. Inclusive ler Karl Marx e Engels. Em uma de suas falas em suas obras e até em suas entrevistas, ou ainda em congresso ou palestra, Freira pedia gentilmente aos seus antagonistas: "não atribua a mim, a dedução de suas interpretações maldosas e errôneas".
O QUE EXPLICITA SUA VALOROSA OBRA?
Para quem deseja conhecer a extensão da obra de Paulo Freire, sugiro adquirir e ler o livro Paulo Feire. Vida e Obra. Organizado por Ana Inês Souza - São Paulo: Expressão popular, 2001. 368 p.  O livro é uma compilação comentada da obra de Paulo Freire, produzido pelo "Grupo de Estudos em Pesquisas em Paulo Freire", formado por Ana Inês Souza (organizadora), Giselle Moura Schnorr, Sônia Fátima Schwendler, Marilene A. Amaral Bertoline, Targélia de Sousa Albuquerque e Maria Aparecida Zanetti, da Universidade Federal do Paraná. Conta também com a contribuição do prof. Miguel Arroyo, com Lutgardes, filho de Paulo Freire e sua primeira esposa Elza. A editora é a Expressão Popular de São Paulo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Paulo Feire. Vida e Obra. Organizado por Ana Inês Souza, Giselle Moura Schnorr, Sônia Fátima Schwendler, Marilene A. Amaral Bertoline, targélia de Sousa Albuquerque, Maria Aparecida Zanetti. - São paulo: expressão popular, 2001. 368 p.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL

A DESOBEDIÊNCIA CIVIL
Por Raimundo Flor Monteiro

Eu estava encantado ao ler o livro do Colin Bird, chamado "Introdução a Filosofia Política". Eis que, no livro, encontrei uma referencia na qual Bird refere-se a desobediência civil e indica a leitura de autor chamado Henry David Throeau. Tal qual foi a minha surpresa ao descobrir que esse autor é considerado um dos pais do anarquismo. 
Bom, li Willian Godwin (1756-1835) Inglês considerado o percursor do anarquismo moderno e também o grande expoente Pierre Joseph Proudhon (1809-1865), velho contemporâneo de Marx e finalmente Mikhail Bakunin (1814-1846) brilhante teórico e agitador anarquista. Eu jamais havia ouvido falar em Thoreau, até porque ele só escreveu um pequeno ensaio publicado pela L&PM POCCKET em 1997, chamado "Desobediência Civil" com 82 paginas.
Como tenho mais leitura no campo de pedagogia, salvo filosofia da educação, sociologia da educação, psicologia da educação e nos diversos campo das ciências pedagógicas, resolvi me aprofundar no campo da "filosofia política". Foi ai que reuni 23 bibliografias de diversificados autores, levantei os saberes e conhecimentos para iniciar meus auto estudo. A medida que adentramos vamos conhecendo a diversidade de pesadores da temática. Pois bem, o fato é que estamos cultuando o liberalismo como santo, sem perceber as nuances reais que o capitalismo excludente nos impõe. Daí, a satanização de Karl Marx, Engels e Antônio Gramsci. Ocorre que a corrente anarquista, pelo que me parece, também é e faz por essência uma majestosa crítica ao capitalismo liberal. Fato que me deixou com um gostinho na boca por lê mais e mais. Thoreau me trouxe esse despertar contundente e objetivo dessa tragédia que é o Estado moderno. No pequeno ensaio de Thoreau (1817 - 1862) o verbo se faz carne, pois seus relatos são de um individualista empedernido, pois suas ideias são frutos de suas reflexões e experiencias do mundo real. Sua revolta o faz se tornar um solitário caminhante, um eremita, um tanto quanto amargurado e neurótico.
Mas o que tanta desagradava esse solitário pensador? Para tanto será preciso trazer algumas categorias que estão presentes no contexto em que viveu nosso herói.
Ele viveu no período de 1756-1835 nos EUA em uma sociedade altamente discriminadora e escravagista. Não obstante, apesar de já estruturada nos moldes liberais, na cultura, a sociedade ainda trazia o ranço do mercantilismo. Portanto, uma sociedade de classes bem delineada com predominância do controle do poder nas mãos daquele que também detinham o capital. As leis eram meticulosamente aplicadas e hegemonia do Estado no controle social se fazia muito presente, inclusive na cobrança de impostos. Era de praxe a obediência passiva dos cidadãos diante dos poderes e as vezes dos exageros do Estado. Esses, são os principais paralelepípedos que calçam o contexto histórico e ao mesmo tempo serviu de inspiração para Henry David Throeau derramar no papel os seus sentimentos sobre a desobediência civil.

"O melhor governo é o que governa menos [...] e quando os homens estiverem preparados para ele, será o tipo de governo que terão. [...] uma conveniência...[...] normalmente inconveniente. O governo em si, que é apenas uma maneira escolhida pelo povo pra executar sua vontade, está igualmente sujeito ao abuso e à perversão antes que o povo possa agir por meio dele."

Para Thoreau o povo americano no exercício do seu caráter desembravador, realizou tudo, não tendo feito mais, dado ao empecilho do Estado em seu caminho.

Em BOBBIO, 1998, p.336, a expressão "Desobediência civil", a que nos referimos, bem ao contrário, é moderna e entrou no uso corrente através dos escritores políticos anglo-saxões, a começar pelo ensaio clássico Civil disobedience (1849) de Henry David Thoreau, no qual o escritor americano declara recusar o pagamento das taxas ao Governo que as emprega para fazer uma guerra injusta (a guerra contra o México), afirmando: "a única obrigação que eu tenho o direito de assumir é a de eu fazer em cada circunstância o que eu acho justo". Depois, perante a conseqüência do próprio ato que poderia levá-lo à prisão, responde: "Num governo que prende injustamente qualquer pessoa, o verdadeiro lugar para um homem justo é a prisão".

Os caminhos a que a estamos sendo  levados, enquanto sociedade civil, levados pelo capitalismo regido pela ideologia do liberalismo, hoje neo, mais feroz e cada vez mais excludente, nos leva  refletir sobre que tipo de "intervenção vamos fazer para que nos conservemos humanos. Daí, depreendemos de BOBBIO, 1998, p.336, que não há outra alternativa a não ser a intervenção revolucionária, através da desobediência civil. Nesse sentido próprio, a Desobediência civil vai além de ser apenas uma das situações em que a violação da lei é considerada como eticamente justificada por quem a cumpre ou dela faz propaganda, ou seja, ela altera o modo de vida, uma vez que o Estado não controla o nível de violações de seus quadros, a seu serviço, ou a serviço de outrem, no poder. Assim, não há como considerar que "trata-se de situações que habitualmente são compreendidas pela tradição dominante da filosofia política sob a categoria do direito à resistência.
Nesse aspecto consideramos essencial a definição de Alexandre Passerin d'Entrèves no que tange a distinção de oito modos diferentes de o cidadão se comportar diante da lei, que são: 1°. o obediência de consentimento; 2.o obséquio formal; 3.° evasão oculta; 4.o obediência passiva; 5.° objeção de consciência; 6.° desobediência civil; 7.o resistência passiva; 8.° resistência ativa. As formas tradicionais de resistência começam na resistência passiva e terminam na resistência ativa. o
Os pontos chaves, a meu ver, são os comportamentos dos cidadãos manifestos ativamente conforme os itens 6.° desobediência civil e 8.° resistência ativa. As formas tradicionais de resistência passiva deve evoluir exponencialmente para resistência ativa, uma vez que são quebrados os laços de manutenção igualitária das dignidades humanas.
As intervenções devem ser realizadas no intuito de fortalecer as reivindicações de rua; recorrer formalmente aos direitos na justiça; protestar contra os direitos suprimidos, jamais aceitar a concentração de renda que evidencia as desigualdades sociais; repudiar qualquer serviço público sem qualidade, prestado pelo Estado; ser rigoroso na punição e banimento dos corruptos da política nos rigores da lei; não aceitar jamais, políticos que não portem ideais democráticos: não aceitar qualquer ação procedente de um pensamento racista. misógeno e discriminador e antissemitista.

Não obstante, a meu ver, há contudo, uma forma preventiva da sociedade de se resguardar da missão da prática da desobediência civil. Para tanto, terá que, no âmbito individual, os cidadãos serem extremamente criteriosos com suas escolhas políticas na hora de escrutinar. Será preciso, além de acompanhar a vida pregressa dos candidatos aos mais diversos cargo eletivos, analisar seus feitos de âmbito politico, social e familiar. Surgem salvadores da pátria com discursos belos, de uma hora para outra, no entanto, em muito casos são verdadeiros lobos travestidos em pele de ovelhas. Assim, conhecendo a trajetória política dos candidatos, ou seja, onde ele está? qual o seu partido atual e que carga ideológica de valores, objetivos e metas sociais trazem? De onde ele veio? que bandeiras defendeu e o que fez em prol das pessoas? Na questão familiar se pode avaliar um candidato? É um pai de família ordeiro e trabalhador? trata bem sua esposa seus filhos, seus vizinhos? Essa análise pode lhe dizer se o candidato tem ou não equilíbrio emocional.

Escolhendo os candidatos certos, futuros agentes públicos confiáveis, se tem menos probalidade de ter que se engajar nas lutas de corpo contra o Estado no tema que tentamos explicitar, que é a desobediência civil.


REFERÊNCIAS:
Bird, Colin. Introdução a Filosofia Política. São Paulo. Editora Mandras 2011.

Thoreau, Henry David. Desobediência Civil. Porto Alegre, L&PM POCCKET, 1997

Bobbio, Norberto, 1909- Dicionário de política I Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco
Pasquino; trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. - Brasília : Editora Universidade de Brasília, 1 la ed., 1998. Vol. 1: 674 p. (total: 1.330 p.) Vários Colaboradores. Obra em 2v.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

FLORESTA AMAZÔNICA E O CAOS NO MEIO AMBIENTE

FLORESTA AMAZÔNICA E O CAOS NO MEIO AMBIENTE
Por Raimundo Flor Monteiro

INTRODUÇÃO
O atual governo, desde que assumiu, em 01 de janeiro de 2019, vem provocando sucessivas crises.
Aproveitou-se de uma conjuntura de crises sem precedente, que vem desde o segundo mandato de Dilma Rouseff, passando pelo governo golpista do Temer, até os dias de hoje. A essência de um Estado policialesco começo a historicamente se desenhar com a crise do mensalão em 2006, ainda no governo do PT gestão Lula da Silva.
Mensalão, petrolão enquanto símbolos máximos da corrupção culmina com o nascimento do Estado policialesco e a vanguarda do combate a cargo da lava jato. Desse contexto de crise social, econômica e política surge o atual governo Liberal Bolsonarista, conservador, reacionário, homofóbico, megalomaníaco e com psicose de perseguição pelo PT.
Temos em Marx, que "nada acontece por acaso", tudo decorre das forças que, nas arenas de combate do capita, se enfrentam ferozmente. Essa é a eterna guerra desencadeada, entre a "classe burguesa e o proletariado", no dizer de Marx, ou se preferirem, na interpretação de Paulo Freire "opressores e oprimidos", ou como se diz popularmente, elites e os pobres.
As ideias de LB, em síntese são conservadoras e reacionárias, ou seja, exalta o golpe de 64 e os valores implantados durante a ditadura, a exemplo do "Brasil, ame-o ou deixe-o". Nele estão o lema ordem e progresso, seguindo a pensamento de Defim Neto, "deixar o bolo crescer, pra depois repartir com os pobres". Desse lema surgiu, ainda na campanha de Bolsonaro, um certo apoio da setor agrícola sedento por ampliar suas terras e desmatar. As falas de Bolsonaro refletem a pouca importância para a conservação dos parques e áreas florestais e, um certo desprezo pelo que cuidam dela e sobrevivem nela, tais com os órgãos do próprio estado, como o IBAMA, órgão de pesquisa, quilombolas, índios, em detrimento de fazendeiros, empresas, produtores do agronegócio, etc.
Desse modo, vem incitando a sociedade a usar corriqueiramente armas de fogo, dando como justificativa o aumento da violência e o banditismo.
FATORES CAUSAIS.
O discurso por parte do governo de que há um monopólio das ONGS e que se propaga um nicho de corrupção dentro da questão ecológica no Brasil, inclusive incluindo os recursos de proteção do fundo amazônico, transparece de  pouca importância a grave questão do meio ambiente, pouco incentivado, inclusive, para a sociedade nas escolas públicas brasileira, constitui uma das principais causas do alastramento dos incêndios na amazônia. Para o Governo as reservas e parques florestais conservados, são potenciais improdutivos, que impossibilitam o desenvolvimento da produção agroindustrial no país.
Desse discurso de ódio, de desprezo aos índios e aos povos amazônicos e de certa forma de apoio ao exploradores das florestas propagado pelo governo, acrescentando também a contestação aos órgão públicos de monitoramento e controle, ganhou corpo um acentuado afrouxamento das ações de fiscalização e combate aos grupos organizados que atuam desmatando e exploração arbitrária dos clandestinos madeireiros; Sem o combate ostensivo dos órgãos do estado brasileiro, somado  ao constante sem ares de libertinagem, os agressores da natureza causam um enorme incêndio na região amazônica, sem precedentes.
Nos últimos meses, dada as informações procedentes de diversos credores internacionais, que custeiam parte do trabalho de guarda da floresta pelas ONGs, de que não mais custeariam as ações, uma vez que, as ações de proteção são contrárias aos anseios do governo. O fato é que repercussões internas e externas colocam o Brasil em situação de inusitada irresponsabilidade.
AS PRESSÕES
As pressões internas. As instituições constituídas e estruturas pelo Estado brasileiro, as ONGs nacionais e internacionais iniciaram uma ofensiva as politicas predatórias do atual governo. Ricardo Sales, atual secretário e principal responsável por essas políticas, as justifica com fundamentalmente necessários para a desconstrução de ações que geraram um passivo produtor de pobreza e desinformação. Ele alega que os números não são fidedignos e que são satirizados pela mídia com objetivos políticos. Assim, as chefias dos órgãos constituídos do Estado brasileiro foram tos trocados, a exemplo da despetização previamente anunciada pelo governo. Assim, além fronteira o atual governo atraio o descredito de mundo inteiro, salvo os EUA, que se manteve fiel no apoio ao Governo.
As pressões externas. Canadá e Alemanha e Noruega, principais credores internacionais dos financiamentos ao planejamento, organização e controle do resguardo a floresta, recuaram da contribuição dada a rebel dia e a hostilidade do governo brasileiro.

AS CONSEQUÊNCIAS DO DESASTRE
O Brasil está perdendo enorme crédito internacional, uma vez que mostra ao mundo sua enorme incompetência de cuidar da floresta amazônica o "pulmão do mundo". O que o faz perder crédito é a imperícia e a inoperância de um governo liberal retrógrado e conservador, que desconhece o valor que tem o crédito político  e social da floresta. 
Não obstante, afirmo que podemos atrair mais capital conservando as floresta do que depredando-as. Como se não bastasse ficou evidente para o mundo a o descaso com os índios e os ribeirinhos, os seja os povos da floresta em geral, tão bem defendidos e propagados ao mundo todo por Chico Mendes. Acreditar que perdemos a autonomia apenas por receber recursos internacionais para o fundo amazônico é um erro grave. O fato que o rei das caneladas consegui abrir um crise diplomática com o governo francês, simplesmente por falta de educação e respeito a questão de gênero. Quando se olha para os fatos se ver a desordem instalada. 
A Exemplo de um país que não tem um Plano de Desenvolvimento Nacional. Por isso não define o que é prioritário. Os Estados demandantes não sabem que a floresta é prioridade nacional e mundial, por isso as florestas não tem planos de monitoramento, conservação, proteção da floresta dos predadores madeireiros. Não há políticas públicas de apoio aos povos da floresta, preservação e manejo sustentável. A medida que adentramos ao dia-a-dia no cotidiano da floresta, se ver que a União, os Estados e Municípios se eximem das responsabilidades de gerir um patrimônio valioso. 
Do ponto de vista da sustentabilidade, conservar as florestas, a biodiversidade e seu povo, para alguém que sabe o que é a manutenção das condições estáveis do planeta, ou mesmo os capitalistas que sabem oque é ecoturismo, é muito mais importante mantê-la sustentável que abatê-la ao bem prazer da agroindústria. Contudo, os entes federados não fazem do Brasil um lar de bem-estar dos brasileiros. A imagem desgastada dos políticos que representam essas instancias, dão-nos a ideia das águias carnívoras do sangue do povo, que são ao mesmo tempo sanguessugas reativas que já escolheram seu hospedeiro, no caso o povo. O fato é que por falta de gerenciamento que a floresta ande em chamas, como se acaba em chamas a imagem nacional e internacional do Brasil no mundo inteiro.
É A SOLUÇÃO DESSA PROBLEMÁTICA?
É muito fácil citar alguns elementos na meia critica por mim proposta acima. Contudo, o mai difícil é propor uma solução para os problemas brasileiros, entre eles o ciado acima. Neste caso, como diria Descarte, use o exercício da dúvida. Então porque o atual governo se opõe severamente aos ideias do educados e filosofo Paulo Freire? Quais as causas que fazem do PT o incômodo e mortal inimigo das elites brasileira? Tento responder confirmando o objetivo geral do neoliberalismo, corrente de ideais defendido pelo governo Bolsonaro. Tornar o Estado minimo no seio das necessidades sociais é onde o governo pretende chegar com as suas excludentes reformas. Entregar a floresta ao grande capital e ele saberá o que fazer com ela. Sem dúvidas, pela ausência do próprio Estado brasileiro, será um desastre. Só seria possível uma intervenção consciente e participativa da sociedade, se a exemplo do ue Paulo Freire propôs nas décadas de 50 e 60, tivéssemos investido nos ideais de uma pedagogia dialógica, formadora de opiniões divergentes, porém emancipadora de indivíduos. Veio o golpe e experiência de angicos ficou na História como uma utopia possível. Enfim, O PT, embora depreciado, é o único que ainda pode enfincar suas raízes nesse solo fértil e buscar resgatar as ideias de Freire que apesar de 50 anos, ainda estão vigentes.
UM POVO CONSCIENTE E PARTICIPATIVO (FATOR EDUCACIONAL), UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL QUE ENVOLVA E ENGAJE OS ENTES FEDERADOS (FATOR POLÍTICO), O EXERCÍCIO DE UMA MORAL PROVENIENTE DE UMA ÉTICA QUE PREVALEÇA SEMPRE A JUSTIÇA, A LIBERDADE, A EQUIDADE E A DEMOCRACIA (FATOR SIMBÓLICO).

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O QUE HÁ POR TRÁS DA RÁDIO JOVEM PAN E O PT?

O QUE HÁ POR TRÁS DA RÁDIO JOVEM PAN E O PT?
Por Raimundo Flor Monteiro.

A revista princípios, n. 91, de agosto/setembro de 2007, nos ensina que "o povo em pleno exercício da democracia, segurou firme uma das bandeira que triunfaram sobre o arbítrio em 1985, que era o resgaste da liberdade de imprensa". É sabido por muitos brasileiros que a imprensa, falada e televisada constitui um dos pilares da democracia. Pois bem, existe contradições? Se não, vejamos. A Constituição Federal de 1988, em seu Capítulo V, deu "destaque para a concepção de liberdade de imprensa e a comunicação social plural enriquecedora da consciência política do povo, requisito para o futura de sadia democracia". A Jovem Pan é uma unidade significativa dessa mídia, ou seja, uma radio de muita audiência nacional. Foi pioneira na inovação, via transmissão por ondas do rádio, internet e via satélite.
Gosto de ouvir, entre 6:30h às 7:30h o Jornal da manhã. A tarde, até a algum tempo atrás, ouvia sempre os pingos nos Is. Contudo, após o afastamento de Reinaldo Azevedo, não deu mais pra suportar o programa. Quando os pingos nos is era apresentado por Reinaldo Azevedo, as críticas ao PT eram contundentes. Contudo, havia uma certa imparcialidade de Reinado, quando se tratava de casos em que diziam respeito a aplicação da lei. Assim, Reinaldo, por caminho racional, agradava a todos os cidadãos brasileiro. Quando da prisão de Lula, Reinaldo colocou os pingos nos is quando a sua reivindicação publica de que o juiz Moro não havia percorrido os caminhos legais. A ética de Reinaldo a levou a bater de frente com a direção da emissora. Há muito, eles já vinham, as duras penas, suportando o Reinaldo Azevedo, por ele, no âmbito da questão legal, racional e ética defender o PT.
A revista princípios, n. 91, de agosto/setembro de 2007, afirma que "são sete os oligopólios no mundo que controlam o mercado da mídia e que eles se associal a monopólios regionais e nacionais  da periferia do sistema, beneficiam-se das desregulamentações fruto do neoliberalismo com intuito de açambarcá-los". Assim, cumprem as funções de movimentar milhões de reais e cumprem a missão de reger as grandes massas de pessoas de baixa escolaridade.
O conjunto das mídias no Brasil, entre os quais as rádios, por serem remanescente dos tempos em que o Brasil, na década de 60, nem TV havia, tornou-se o mais importante veiculo de comunicação nacional. É dessa remanescência que ouvir rádio, virou cultura, pelo menos pra mim, sempre ouço rádio. Mas, também por meio dessa cultura de ouvir rádio, ascenderam estratégias de seu uso para fins políticos. Em sendo as rádios um empreendimento cultural financeiro, teve também sua adoção como ferramenta utilizada para a obtenção de fins políticos. Assim, a classe dominante investia na aquisição de rádios, tanto como negócio lucrativo, como para docilizar as vontades dos eleitores.
De certo modo estamos constatando que as diretrizes e objetivos políticos dos proprietários de rádio, são sutilmente veiculados pela mídia radiofônica, com o intuito de encucar desejos, aspirações e sonhos, relativos a ideias, opiniões dentro de um contexto moral e ético. Ou seja, fazendo a cabeça das massas empobrecidas, que em seu lar, para o lazer, dispunha apenas de um rádio.
Hiodiernamente, fico estarrecido como, contundentemente a rádio Jovem Pan vem sendo usada, o tempo todo, como ferramenta de formação alienante da política. Faço um parentese para o "alienante". Pelo menos os programas que eu ouvia são usados para prejudica, difamar, corroer e acabar como o PT. Quais os indícios dessa minha afirmação que me conduzem a verdade? Recentemente, o professor Villa, eminente historiador e jornalista foi afastado, pelos mesmos motivos do Reinaldo Azevedo.
No programa os pingos nos is, hoje tendo a frente  um jovem chamado Felipe Moura Brasil, um conceituado jornalista, se não me falho a memória ex tv globo, chamado de José Maria Trindade, acompanhado de um Sr chamado de Augusto Nunes fazem o programa. O pingo nos is são a mais permissiva e corrosiva crítica feita ao PT e ao ex presidente Lula. Durante o programa eles relevam as críticas cabidas ou descabidas a qualquer outro partido, porém ao PT, se reserva o centro da fogueira da inquisição, sem dó e nem piedade. Não há um só feito ou realização petista que não seja contemplada com uma contundência crítica e até mesmo com palavras de baixo calão.
Na minha modesta opinião, a Radio Jovem Pan vem prestando um desserviço a sociedade brasileira, a medida que seus comentários estão abaixo da ética, com o fito de manipular a opinião critica a favor de A, B ou C e eliminar o PT, como se fosse o pior dos venenos letais.
Agindo dessa forma, essa Rádio falseia informações, com o fito de denegrir a imagem dos petista. Ao processar as informação com essas características perniciosas ao público, a Radio Jovem Pan, através dos Senhores Felipe Moura Brasil, José Maria Trindade e o pernicioso o Sr Augusto Nunes, a fazem perde a função de formadora de opiniões morais, para se torna um veiculo domesticador, amestrador e aliciador de um público alvo, para fins de manipulação das opiniões políticas das massas. Desse fato, constata-se que a ação da rádio é de produzir uma comunicação opressiva e manipuladora, para um público oprimido, que através da recepção passiva, recebe fortes ondas de contundentes lâminas comunicativa, que com seus fios amolados, cortam a consciência do seus público oprimido, tornando-os desprovido de opiniões. Para tanto eles usam os temos ladrão, bêbado, calhorda, moleque, etc. enaltecem os seus como austero, resignado, bom senso, honesto, etc.
Até ai tudo mal, mais a Radio Jovem Pan, vai além. Ela desenvolveu uma sistema de comunicação implantada por uma pedagogia maligna, capaz de conceber, crescer, despertar e gerar o ódio no coração do seu público alvo. Daí, as pessoas após o doutrinamento, são capazes de agir de modo hostil, indelicado e agressivo com os seus interlocutores de whatsapp. Temos visto e passado por situações de xingamento, falta de respeito de desmoralização, quando faltam argumentos para essas pessoas alienadas desse processo jovem pan.
Na verdade eu precisei escrever essa matéria como forma de desabafo. Será que estou vendo miragem? Que democracia é essa cujos veículos de comunicação não tem compromisso com a verdade? ou no mínimo com o exercício da dúvida? 
Fui buscar em Augusto Comte, uma teoria que vai, para mim, além da sabedoria de Descartes concluo com o jornalista, escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues. Se fico tão angustiado com a atuação da Rádio Jovem Pan, me permiti a exercitar o "penso, logo existo". Ainda com Descarte vi que é pleno e aconselhável, pelo menos o exercício da dúvida. E aí a contradição, não cabe a Rádio Jovem Paz processar apenas verdades na cabeça dos seus milhões de ouvintes. Se permitam pelo menos o execício da dúvida. Se assim não o fazem é porque estão indo de encontro a interesses escusos. E porquê deveria ser ponderada? Ai entra Augusto Comte: "nada é absoluto, tudo é relativo", obviamente depende do meio e das circunstâncias. Desconfio e lanço dúvidas sobre o consenso fechado e batido dos 03 jornalistas, Felipe Moura Brasil, José Maria Trindade e o mais pernicioso e contundente que é o Sr Augusto Nunes, em cima de todas as falas, informações e conhecimentos de ataques que devastam pessoas e a imagem do PT. Respondo com Nelson Rodrigues e pergunto porquê? Se "toda unanimidade é burra"? Os três se reversam em ataques acusatórios ao PT, sem divergirem, entoam o corro, atacar, atacar, atacar! Por trás, sem sobra de dúvidas, estão os  interesses do Grupo.
Concluo que há de se notar que a comunicação social plural consagrada na Carta Magna, torna-se um inspiração vazia e distante, uma vez que a liberdade de imprensa é aviltada e sobrepujada pela "liberdade de empresa" que, sem marco regulatório são regidos por interesses pessoais e de grupos.
Grato!

Raimundo Flor Monteiro.

Referências:
Princípios. Revista teórica, política de informação. agosto/setembro de 2007.


segunda-feira, 13 de maio de 2019

TODOS OS CURSOS GRÁTIS.

EDUCAÇÃO FREEMIUM (EaD).
Por Raimundo Flor Monteiro.
TODAS AS PLATAFORMAS DE CURSOS GRÁTIS (click no link).

1 - INEAD - INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO A DISTÂNCIA.
Tem o objetivo de propagar conhecimento, o Instituto busca desenvolver a capacitação profissional, oferecendo cursos gratuitos, pela internet, aberto a todos, sem pré-requisitos e em diferentes áreas de conhecimento.
ÁREAS:AdministraçãoComunicação e MarketingConstrução CivilContabilidade e EconomiaDireitoEducaçãoEletricidade e EletrônicaGastronomiaIdiomasInclusão SocialInformáticaMecânica e IndústriaMeio AmbienteProfissõesRecursos HumanosSaúde & Bem EstarTurismo e Hotelaria, Outras áreas.


2 - CURSOS ON LINE EDUCA (mais de 20 áreas profissionais)
http://www.cursosonlineeduca.com.br/

Sua missão é capacitar, qualificar e preparar pessoas para o mercado de trabalho, através de um método de ensino de fácil entendimento, fazendo com que qualquer pessoa independente do seu grau intelectual possa entender e usufruir da nossa plataforma de ensino, em qualquer lugar e a qualquer hora. 
ÁREAS: Administração, Comunicação e Marketing, Construção Civil, Contabilidade e Economia, Direito, Educação e Pedagogia, Gastronomia, idiomas, Informática, meio Ambiente, Música, Nutrição, Odontologia, Outras: Psicologia, Recursos Humanos, Saúde & Bem - Estar, Hotelaria, Veterinária, etc.

3 - ON LINE SP DO BRASIL (mais de 350 cursos livres)
http://www.cursosonlinesp.com.br
O objetivo é viabilizar o conhecimento gratuitamente e a qualificação profissional através de um sistema de ensino prático e de fácil acesso, para que qualquer pessoa, independente de onde estiver, possa estudar e se qualificar para o mercado de trabalho, garantindo assim melhores oportunidades e destaque entre os demais. 

ÁREAS: Administração, Comunicação e Marketing, Construção Civil, Contabilidade e Economia, Direito, Educação e Pedagogia, Gastronomia, idiomas, Informática, Meio Ambiente, Música, Nutrição, Odontologia, Outras: Psicologia, Recursos Humanos, Saúde & Bem - Estar, Hotelaria, Veterinária, etc.

4 - SENAI - SESI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL E SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
http://eadsenaies.com.br/
EAD é caracterizada pelas atividades de ensino-aprendizagem que alunos realizam, em sua maior parte, separados espacial e temporalmente de seus professores. A mediação é feita por uma ou mais tecnologias comunicacionais. 
CURSOS SENAI: Desvendando a indústria 4.0, Consumo consciente de energia, Desenho arquitetônico, Educação ambiental, Empreendedorismos, Finanças pessoais, Fundamentos de logística, legislação trabalhista, Logística de programação, Metrologia. Noções básicas de mecânica automotiva, Propriedade intelectual, Segurança no trabalho, tecnologia da informação e comunicação.
CURSOS SESI: Administrando o seu dinheiro, Comunicação efetiva, Comunicação no foco organizacional, matemática básica e inclusão digital, Redação administrativa, Qualidade no atendimento e postura profissional.
Objetivo: O curso oferece capacitação para identificar aspectos que contribuam com a satisfação do cliente, reflexão crítica sobre o atendimento e planejamento de ações.
Público-alvo: Microempreendedor individual, Microempresa, Pequena empresa. Educação a Distância - EAD Sebrae - Acesse os cursos online do Sebrae. São mais de 100 cursos gratuitos para você aprender de onde quiser, seja para abrir uma empresa ou melhorar a gestão do seu negócio. 

CURSOSTratar bem ou atender bem? O profissional de atendimento; A satisfação do cliente; Agregando valor ao meu negócio; Fidelizando os clientes; Gerenciamento do relacionamento com o cliente; Como lidar com as reclamações? Pesquisa de satisfação: conhecendo o meu atendimento

6 - COURSERA:
www.coursera.org/
De cursos até graduações aprendizagem 100% on-line com as melhores universidades e empresas do mundo. COURSERA, Escola virtual - Fundação Bradesco, Prime Cursos, Aval Acadêmico - UFRB, OEDb, edX, MIT - OpemCourseWare, Stanford Online, Carnegie Mellon Universitário - OLI, Yale - OYC e Udacity.

CURSOS: Artes e Humanas; Negócios, Ciências da computação; Ciências dos dados; tecnologia da informa; Tecnologia da saúde; Matemática e lógica; Desenvolvimento pessoal; Ciências e engenharia física; Ciências sociais e Línguas.

7 - CURSOS 24 HORAS
www.cursos24horas.com.br (GRATUITOS E PAGOS)
Cursos 24 Horas é uma empresa inscrita sob o CNPJ 09.428.468/0001-56 e fundada em 2002 com a missão de possibilitar o acesso à educação de qualidade para o maior número de pessoas. Desde então já qualificou mais de 1 milhão de alunos de todas as regiões do Brasil. O nome Cursos 24 Horas é uma referência ao fato dos cursos ficarem disponíveis para acesso dos alunos durante 24 horas por dia, em todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados.

Áreas: Administração; Comunicação e MarketingConcursos PúblicosContabilidade e EconomiaDireitoEstéticaGestão e LiderançaInformáticaMeio AmbienteNutriçãoPedagogiaProfissionalizantesPsicologiaRecursos HumanosSaúdeVestibularTurismo e Hotelaria.Curso de Inglês

8 - VEDUCA (GRATUITOS E PAGOS)
http://veduca.org/courses
Nossas soluções educacionais são baseadas em vídeos, e sabendo que cada pessoa tem seu jeito de aprender, utilizamos também outras mídias como e-books, infográficos, podcasts, quizzes e muito mais para criar experiências completas de aprendizagem online. 

CURSOS: Comunicação, Gestão da inovação, Gestão de pessoas; gestão de projetos; LGBT conceitos e histórias; Libras; Liderança; Medicina do sono; Planejamento estratégico; Fundamentos da administração; Assédio sexual; Feedbacks; Planejamento de carreira, etc.
O EdX e seus membros usam cookies e outras tecnologias de rastreamento para fins de desempenho, análise e marketing. Ao usar este site, você aceita este uso. Cursos grátis ofertados pela maiores Universidades do Mundo.

CURSOS: (Diversos) Encontre-os em: Massachusettes Institute of Technology; Harvard Univirsity; Berkeley university of California; The University of  Texas Systen; The Hong Kong Polytechnic University; The University of British.

10 - PRIMER CURSO
www.primecursos.com.br
Por isso hoje a Prime Cursos do Brasil traz ao Brasil cursos de primeira linha criando novas tendências de mercado quando o assunto é e-learning.

CURSOS NAS ÁREAS DEAdministraçãoComunicação e VendasConcursos PúblicosContabilidade e FinançasDireitoEducaçãoEnemGastronomia e ConfeitariaIdiomasInformáticaMeio AmbienteModaMúsicaOutras ÁreasProgramaçãoRecursos HumanosSaúde & Bem-EstarSegurança no TrabalhoSEO e WebmarketingTurismo e Hotelaria

11 - LEARNCAFE (gratúitos/pagos)
www.learncafe.com
O Learncafe oferece cursos para todas as áreas do conhecimento, com alta qualidade, comodidade e de forma acessível.


CURSOS DA ÁREAS: Diversificadas
Administração e negócios (14); Agricultura e horticultura (06); Arte e entretenimento (14  ); Auto-ajuda (14); Ciências exatas (08); Ciências humanas (12); Direito (13) Educação (08); Exoterismo (16); Esporte (16); Gastronomia (06); Idiomas (14): Informática/Internet (11); Marketing e publicidade (11); Meio ambiente (17); Moda e beleza (16); Música (17); Outras (02); Religião e teologia (08); Saúde (18); Segurança e medicina no trabalho (01); Sexualidade (16); Vestibular e concurso (05) Viagens e turismo (10)

12 - QUERO BOLSA
http://querobolsa.com.br
Plataformas e instituições com oferta de cursos livres gratuitos EaD: FGV, Veduca, e-aulas USP, e-Unicamp, Unesp Aberta,

13 - UNIEDUCA - UNIVERSIDADE CORPORATIVA.
https://unieducar.org.br/
Plataforma educacional de ensino a distância, com cursos, palestras e preparatórios para concursos.

CURSOS: ACESSIBILIDADE;ADMINISTRAÇÃO;ARQUITETURA E URBANISMOATIVIDADE FÍSICAATUALIZAÇÃO JURÍDICAATUÁRIACHEFIA E LIDERANÇA;CIÊNCIAS SOCIAISCOMPLIANCE;CONCURSOSCONTABILIDADE;
DIDÁTICADIREITODIREITO CIVILDIREITO SINDICALEAD E E-LEARNINGECONOMIAEDUCAÇÃOEMPREENDEDORISMOEMPRESARIALENGENHARIA CIVILÉTICA E CIDADANIAFILOSOFIAFINANÇASFONOAUDIOLOGIA E SAÚDE VOCALFORMAÇÃO PROFISSIONALGASTRONOMIAGESTÃO E LIDERANÇAGESTÃO EDUCACIONALIDIOMAS E LETRASIMÓVEIS E GESTÃO IMOBILIÁRIAINFORMÁTICAINGLÊSINTELIGÊNCIA EMOCIONALLIBRASLOGÍSTICAMARKETINGMECÂNICA E ELETRÔNICA AUTOMOTIVAMEIO AMBIENTEMERCADO FINANCEIRONOVO CPC2015PALESTRASPORTUGUÊSPREPARATÓRIOSRECURSOS HUMANOSREFORMA TRABALHISTASAÚDESEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHOSEGURANÇA PÚBLICASUSTENTABILIDADETERCEIRO SETOR E ONGSTRÂNSITO E MOBILIDADE URBANATURISMO E HOTELARIAUNIKIDS.

  • 14 - FGV ON LINE
CURSOS: Mais de 3.000 mil cursos gratuitos, vc só paga o certificado. Extraordinário esse site.

16. PROCAPACITAR - ESTADO DO MARANHÃO
https://www.procapacitar.com/p/cursos-2.html

OS CURSOS DO PROCAPACITAR São mantido através de recursos privados e disponibiliza bolsas de estudos gratuitas e também parciais. O projeto possui hoje 22 cursos nas áreas: Administrativas, Informática, Educação, Saúde & Beleza, Idiomas. Cursos estes voltados a toda população. Os cursos são prestados pelo CEPED CURSOS reconhecido nacionalmente e na America Latina como uma das melhores empresas para cursos do gênero. (VERIFIQUE ABAIXO SE SUA CIDADE PARTICIPA). Até o momento milhares de alunos de todo o Brasil foram beneficiados. O projeto também fornece encaminhamento ao mercado de trabalho através da parceria com um dos maiores sistemas de encaminhamento o Portal do Emprego. 

O que é Educação Freemium? 
Por Raimundo Flor Monteiro

Para Durkheim, a educação é todo cabedal de conhecimentos, experiências científicas e tecnológicas acumuladas pelas gerações experientes, transmitidas para as gerações mais jovens e inexperientes. Hodiernamente, esses conhecimentos estão dispostos em plataformas de oferta de cursos em suas diversas modalidades.

Todavia, no contexto das transformações do mundo atual, o autor Zygmunt Bauman, desde a data da primeira publicação do seu livro em 1999, contemporizou que "a modernidade é leve, 'líquida', 'fluida' e mais dinâmica que a modernidade 'sólida' que a suplantou. presumo que os conhecimentos, experiências científicas e tecnológicas acumuladas pelas gerações experientes, passam também pelo prisma teórico de Bauman, no que tange a forma como a educação se processa das gerações mais jovens para as mais inexperientes. Assim, com o advento da modernidade líquida, a educação pode se dá de várias formas, ou seja, dos mais jovem aos supostos mais experientes, já que estes passam a ater apenas mais idade e menos conhecimentos. E isso acontece porquê mudou os canais de transmissão da educação, eles se tornaram múltiplos, ricos e diversificados.

Portanto, a passagem da modernidade sólida para a líquida e fluida  acarretou mudanças em todos os aspectos da vida humana. No atual contexto social atribulado e conturbado, as transformações no mundo do trabalho se aceleram e se multiplicam, em meio ao caos, já que o motor "conhecimento" tornou-se fluído, escapando por entre os dedos, a medida que se renova, o que congrega um turbilhão de grandes ameaças e, principalmente infinitas oportunidades. 

Hodiernamente, segundo Bauman, vivemos em plena modernidade líquida. Nela, a consistência dos conjuntos e sistemas sociais continuam requerendo de cada um de nós a necessidade de estarmos sintonizados,  de modo rápido e veloz, com a evolução do conhecimento científico e tecnológico. 
Em meio às tribulações, temos na educação uma das alternativas mais sólidas para garantirmos a nossa subsistência.

Desde os primórdios, o conhecimento foi utilizado como vetor de domínio social. É quase que por unanimidade entre os estudiosos que somente os estamentos dominantes, na idade média, tinham o privilégio de poder desfrutar e trazer para seu proveito os pensadores e grandes sábios da época. 

Um exemplo emblemático que a história consagrou foi o caso de Alexandre o grande, ter tido como professor o sábio Aristóteles. Configurá-lo que desde a história antiga até o fim da idade média, o conhecimento foi objeto de apropriação apenas para pouquíssimas famílias abastadas. As ideias que questionavam os poderosos, dogmas da igreja, nascidas nas entranhas da patrística e ganho de consistência com a escolástica funcionou como prenúncio de libertação da educação dos dogmas teocêntrica. 

Assim, o renascimento trouxe a educação para além dos lares abastados, com Lutero, com John Calvino e com Zuyglio. Tirada dos mosteiros, a bíblia, para ser lida e interpretada nos lares mais humildes, era preciso dar ao povo as competências de ler, interpretar, escrever e contar. Max Weber em suas obras relata que o protestantismo trouxe também o álibi necessário pra manter a fé e explorar o mundo do conhecimento, embrenhando-o no seio da doutrina socioeconômica capitalista.
Renascer era preciso, mas desta vez, não mais com base no teocentrismo e sim com os pés no antropocentrismo. Daí um dos teoremas da razão, diz que não se pode almejar conhecimento sem investir em educação.

A máquina impressora de Gutemberg passou a produzir muito mais bíblias para todos os estamentos. É aí que hodiernamente, a família e os professores, devem se empenhar para que a velha desculpa de não ter condições financeiras, por não ter coragem para estudar, não mais seja justificada em função de um condicionamento alienante. As diversas mudanças científicas e tecnológicas criaram, em meio ao caos, diversas oportunidades para podermos estudar. Contudo, é preciso romper com o paradigma do comodismo a que estamos condicionados. Há portanto, diversas oportunidades, entre elas o modelo de educação denominado modelo freemium.

Para quem dispõe de pouquíssimos recursos financeiros o modelo freemium é uma excelente alternativa de adquirir novos conhecimentos e competências. O freemium se caracteriza por colocar a disposição dos interessados os conhecimentos científicas e tecnológicos, saberes diversos, inerentes a diversificadas áreas de formação inteiramente grátis. Alguns, cobram apenas pela certificação. 

Referências bibliográficas:
Jornal da Igreja Universal do Reino de Deus.