domingo, 7 de setembro de 2014

MARANHÃO, MINHA TERRA, MINHA VIDA.

MARANHÃO: DADOS ESTATÍSTICOS E VISIBILIDADE.

Qual é a tarefa hercúlea do novo governo do Maranhão?
O Estado do Maranhão apresenta alguns dos indicadores sociais e econômicos entre os piores do país. Entre muitos o terceiro pior índice de analfabetismo de 19,9% de analfabetos. Ao somarmos 31% de analfabetos funcionais com os demais temos 50,9% da população analfabeta. Em consequência os 42,1% da população com 08 anos ou mais de estudo (2013) ocupa apenas a penúltima posição. Esse índice tão alto de analfabetismo faz com que sejamos o 1º do ranking em mortalidade infantil (24,7 crianças mortas por cada grupo de 1000). Mesmo contribuindo de modo significativo com 1,3% para o PIB Nacional, apresenta-se em penúltima posição no PIB per capita com 8.760 a frente apenas do estado do Piauí. Os jornais da capital denunciam que nos últimos meses os índices de violência aumentaram drasticamente no Maranhão e a explicação obvia é porque ostentamos um índice diminuto de 140,8 policiais por 100 mil habitantes, o pior do país. E, para amargar, temos o pior IDHM do País. Fora do quadro apresentado ainda somos o estado a registrar a penúltima posição geral, a segunda menor esperança de vida ao nascer, de 70,4 anos, à frente de Alagoas. O estado tem o menor número de médicos por 10 mil habitantes, apenas 5,8, de acordo com o Conselho Federal de Medicina.

Quadro I - Visibilidade: Comparativo com outros estados do Brasil
INDICADOR
Maranhão
Posição
Último
1° do Ranking
Perspectiva
Política
Analfabetismo (%) (2013)
19,9 % (MA) (Penúltimo)
21,7% (AL)
3,2% (DF)
Cruzada Municipal e Estadual de combate ao analfabetismo
Analfabetismo funcional (%) (2012)
31%(MA) (Antepenúltimo)
33,6% (PI)
10% (DF)
Cruzada Municipal e Estadual de combate ao analfabetismo
População com 08 anos ou mais de estudo (%) (2013)
42,1% (MA)
(Penúltimo)
39 (AL)
68,2% (DF)
Mobilização geral de âmbito Municipal e Estadual na Democratização do acesso a escola
Mortalidade infantil (%) (2013)
24,7% (MA) (Último)
24,7% (MA) (Último)
10,1% (SC)
Pacto Federativo pro-saúde.
PIB per capita (%) (2012)
8.760 (Penúltimo)
8.138 (PI)
64.653 (DF)
Fomentação de âmbito Municipal e Estadual para a geração de trabalho e renda
Policiais por 100 mil habitantes (%) (2013)
140,8 (MA)
(Último)
140,8 (MA)
(Último)
7.39,7 (DF)
Escola, trabalho e renda – educação e cidadania – Município e Estado.
IDHM
0,639 (MA) (Último)
0,639 (MA) (Último)
0,824 (DF)
É o resultado dos demais pactos e linhas de ações
 OBS: os dados foram retirados do Almanaque Abril 2015

GEOGRAFIA
ü  Área: 331.937,5 km2.
ü  Relevo: costa recortada e planície litorânea com dunas e planaltos no interior.
ü  Ponto mais elevado: Chapada das Mangabeiras (804 m).
ü  Rios principais: das Balsas, Gurupi, Itapecuru, Mearim, Parnaíba, Pindaré, Tocantins, Turiaçu.
ü  Vegetação: mata dos cocais a leste, mangues no litoral, Floresta Amazônica a oeste, cerrado ao sul.
ü  Clima: tropical.
ü  Municípios mais populosos: São Luís (1.064.197), Imperatriz (252.320), São José de Ribamar (172.402), Timon (163.342), Caxias (160.291), Codó (119.962), Paço do Lumiar (115.693), Açailândia (108.765), Bacabal (102.265), Balsas (90.679) (est. 2014).
ü  Hora local: a mesma de Brasília.
ü  Habitante: maranhense.

POPULAÇÃO
ü  Total de habitantes: 6.850.884 (est. 2014).
ü  Cor/Raça:brancos (19,8%), pretos (12,2%), pardos (67,2%), amarelos (0,4%), indígenas (0,4%) (2013).
ü  Densidade: 20,6 hab./km2 (est. 2014).
ü  Cresc. dem.: 1,5% ao ano (2000-2010).
ü  Pop. urb.: 58% (2013).
ü  Domicílios: 1.844.000 (2013).
ü  Carência habitacional: 404.641 (2012).
ü  Acesso à água:68,4%(2013).
ü  Acesso à rede de esgoto: 13,3% (2013).
ü  IDHM: 0,639 (2010).

SAÚDE
ü  Mort. inf.: 24,8‰ (est. 2013).
ü  Médicos: 6,4 por 10 mil hab. (2014).
ü  Leitos hosp.: 1,8 por mil hab. (jul./2014).

EDUCAÇÃO
ü  Educ. infantil: 343.118 matrículas (81,2% na rede pública)(2013).
ü  Ensino fundamental: 1.285.209 matrículas (91,3% na rede pública)(2013).
ü  Ensino médio: 308.802 matrículas (92,4% na rede pública) (2013).
ü  Ensino superior:109.409 matrículas (41,3% na rede pública) (2013).
ü  Analfabetismo:19,9% (2013).
ü  Analfabetismo funcional: 31% (2012).

GOVERNO
ü  Governador eleito: Flávio Dino (PC do B).
ü  Senadores: 3. Dep. federais: 18.
ü  Dep. estaduais: 42.
ü  Eleitores: 4.497.336 (3,2% do eleitorado brasileiro) (ago./2014).
ü  Sede do governo: Palácio Henrique de La Rocque. Avenida Jerônimo de Albuquerque, s/nº, Calhau, São Luís. Tel. (98) 3214-1798. Site: www.ma.gov.br.

ECONOMIA
ü  PIB: R$ 58,8 bilhões(2012).
ü  Participação no PIB nacional: 1,3% (2012).
ü  Composição do PIB: agropecuária: 15%; indústria: 16,6%; serviços: 68,4%
ü  PIB per capita: R$ 8.760 (2012).
ü  Exportações: máquinas e equipamentos de transporte; substâncias químicas e derivados; artigos manufaturados diversos; combustíveis minerais e lubrificantes; manufaturados básicos (2013).
ü  Importações: máquinas e equipamentos de transporte; combustíveis minerais e lubrificantes; artigos manufaturados diversos; manufaturados básicos; substâncias químicas e derivados (2013).

TELECOMUNICAÇÕES
ü  Telefonia fixa: 536 mil linhas(jul./2014).
ü  Celulares: 6,5 milhões (jul./2014).
ü  Domicílios com computador: 385 mil(2013).
ü  Acesso à internet: 294 mil (2013).

VIOLÊNCIA
ü  Policiais: 140,8 (por 100 mil hab.) (2012).
ü  Bombeiros: 17,1 (por 100 mil hab.) (2012).
ü  Ocorrências criminais: 87.939(2012).
ü  Homicídios dolosos: 22,8 (por 100 mil hab.)(2013).
ü  Roubos:488 (por 100 mil hab.)(2013).
ü  Furtos: 652,5 (por 100 mil hab.)(2012).
ü  Estupros: 15,1 (por 100 mil hab.)(2013).
ü  Delitos envolvendo drogas:22,7 (por 100 mil hab.) (2013).

dados da CAPITAL
ü  Nome: São Luís.
ü  Habitante: ludovicense.
ü  População: 1.064.197 (est. 2014).
ü  Veículos: 340.797 (ago./2014).
ü  Prefeito: Edivaldo de Holanda Braga Júnior (PTC).
ü  Nº de vereadores: 31.
ü  Data de fundação: 8/9/1612.

MARANHÃO
O Maranhão (MA), por ser um dos estados mais próximos da Europa, foi alvo de disputas no período colonial por franceses, portugueses e holandeses. A mistura de influências dos colonizadores, dos índios e dos negros resultou numa identidade cultural variada, como a manifestada na culinária – doces portugueses dividem a mesa com os de frutas nativas, como bacuri e jenipapo. Também é típico do estado o arroz de cuxá, feito com a planta vinagreira, de origem africana. A principal manifestação popular é a festa do Bumba Meu Boi, em junho, que foi declarada patrimônio cultural do Brasil em 2011, mas também se destacam os rituais afro-brasileiros, como os tambores de crioula e de mina.
É o único estado do Nordeste coberto em parte pela Floresta Amazônica. No litoral oriental a sudeste, está localizado o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, área de proteção ambiental com 155 mil hectares de dunas, rios, lagos e manguezais. Na divisa com o Piauí está o Delta do Parnaíba, o terceiro maior do mundo. O estado abriga importante sítio paleontológico.
PANORAMA
A participação maranhense no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é de 1,3% e a indústria responde por 17,5%, com destaque para os setores metalúrgico, alimentício e químico. Na agricultura, sobressaem cana-de-açúcar, mandioca, soja, arroz e milho. O litoral, de 640 quilômetros, é o segundo mais extenso do país (o primeiro é o da Bahia), e a pesca é importante atividade econômica.
CAPITAL
São Luís foi declarada patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1997, por sua arquitetura. O centro histórico da cidade tem ruas e ladeiras estreitas, com sobradões coloniais com fachadas de azulejos portugueses e sacadas de ferro.
HISTÓRIA
A primeira capitania do Maranhão, criada em 1534 e dividida em duas, não chega a ser efetivamente ocupada. Seus limites são estabelecidos apenas no início do século XVII, sob o domínio francês. La Ravardière e Mazilly fundam uma colônia na região, em 1612, chamada França Equinocial, e na Baía de São Marcos a cidade de São Luís, em homenagem ao rei francês Luís XIII. Em 1615, os portugueses, comandados por Jerônimo de Albuquerque, expulsam os franceses. Invadida pelos holandeses em 1641, São Luís é recuperada por Portugal três anos depois. A partir daí, torna-se base de apoio à exploração e à ocupação da Amazônia oriental e do norte do Brasil.
Em 1682, Portugal cria a Companhia de Comércio do Maranhão, que promove o plantio de cana-de-açúcar e de algodão. Os produtores que se recusam a plantar o que é de interesse da Coroa têm suas terras confiscadas. Em 1684, os irmãos Manuel e Tomás Beckman lideram uma revolta dos donos de terras contra as regras dessa companhia e são duramente reprimidos. Em 1755, o governo do marquês de Pombal funda a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Na segunda metade do século XVIII, aumentam as exportações de algodão, o que leva a uma maior produção de riqueza e ao aumento da população. Após as lutas da independência, o Maranhão entra no século XIX com a economia estagnada, que perdura durante o Império e provoca revoltas como a Balaiada, de 1838, e, mais tarde, migrações para os seringais da Amazônia. Na República, ameniza a pobreza a produção de algodão, arroz, açúcar, óleo de babaçu e cera de carnaúba.
MODERNIZAÇÃO
A partir dos anos 1960 e 1970, há investimentos em agropecuária e extrativismo vegetal e mineral, estimulados pelas superintendências do desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene). Grandes projetos de criação de gado, de plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como Carajás, ampliam a economia, mas aumentam a concentração fundiária e os problemas ambientais. No fim dos anos 1970, já se perdera quase a metade da formação original das matas de transição maranhenses entre o cerrado e a Floresta Amazônica. Esses projetos também impulsionam disputas de terra e conflitos com a população indígena, causando tensão e violência social. Nos anos de 1980, é construída em São Luís a fábrica da Alumar, consórcio norte-americano liderado pela Alcoa Alumínio S.A., para produzir e exportar alumínio primário. Em Alcântara, é construído o centro de lançamentos de foguetes, do programa brasileiro de desenvolvimento e autonomia em satélites.

Referencias:
Os dados foram retirados do Almanaque Abril 2015

 Os dados abaixo foram organizados 
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

Almanaque Abril 2009

DADOS GERAIS, DESCRIÇÃO,
Economia, Índices sociais, Base Espacial de Alcântara, Capital, História, Desafios da modernização
(Fotos: 1. em frete a minha residencia em São Luís; 2. ao fundo o Rio Mearim, onde me criei).

1. HISTÓRIA

A 1ª capitania do Maranhão, 1534 e dividida em duas, não chega a ser efetivamente ocupada.
Seus próprios limites são estabelecidos apenas no início do século XVII, sob domínio francês.
La Ravardière e Mazilly instalam uma colônia na região, em 1612, chamada França Equinocial, e fundam na baía de São Marcos a cidade de São Luís, que recebe esse nome em homenagem ao rei francês Luís XIII.
Em 1615, os portugueses, comandados por Jerônimo de Albuquerque, expulsam os franceses e iniciam sua colonização na região.
São Luís é invadida pelos holandeses em 1641, mas recuperada por Portugal três anos depois. A partir daí, torna-se a base de apoio à exploração e ocupação portuguesa da Amazônia e do norte do Brasil.
Para estimular o desenvolvimento da capitania, apoiado na monocultura do açúcar e do algodão, é criada em 1682 a Companhia de Comércio do Maranhão.
A iniciativa provoca protestos dos proprietários locais, pois o governo português chega a confiscar as lavouras de quem não planta cravo ou algodão, produtos que interessam comercialmente à metrópole.
Em 1684, sob a liderança dos irmãos Manuel e Tomás Beckman, os donos de terras maranhenses se rebelam, mas são duramente reprimidos.
Em 1755 é criada pelo governo do Marquês de Pombal a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Na segunda metade do século XVIII, com o começo da Revolução Industrial inglesa, as exportações de algodão têm forte crescimento, o que contribui para a prosperidade econômica e o aumento da população.
Esse progresso econômico, porém, não se mantém.
Após as lutas da independência, o Maranhão entra no século XIX com a economia em declínio. A estagnação perdura durante o Império, o que provoca revoltas populares, como a Balaiada, de 1838, ou, mais tarde, a migração de milhares de pessoas, a maioria camponeses, para os seringais da Amazônia.
No início da República, a manufatura algodoeira e o beneficiamento de arroz, açúcar, óleo de babaçu e cera de carnaúba sustentam a economia, mas não impedem o empobrecimento de grande parte da população.

2. DESAFIOS DA MODERNIZAÇÃO
A partir dos anos 1960 e 1970 são feitos investimentos nos setores de agropecuária e de extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Grandes projetos de criação de gado, de plantação de soja e arroz e de extração de minério de ferro, como o Carajás, trazem riqueza, mas aumentam a concentração fundiária e causam problemas ambientais.
No fim dos anos 1970, quase a metade da formação original das matas de transição maranhense entre o cerrado e a floresta Amazônica já se havia perdido.
Esses projetos também impulsionam disputas de terra e conflitos com a população indígena, causando tensão e violência.

3. GEOGRAFIA
Þ Região: nordeste.
Þ Área: 331.983,3 km². 2º estado do Nordeste do Brasil em área
Þ Rios principais: das Balsas, Gurupi, Itapecuru, Mearim, Parnaíba, Pindaré, Tocantins, Turiaçu. Vegetação: mata de cocais a leste, mangues no litoral, floresta Amazônica a oeste, cerrado ao sul.
Þ Clima: tropical.
Þ Municípios mais populosos: São Luís (959.124), Imperatriz (231.950), Caxias (142.971), Timon (141.109), São José de Ribamar (126.271), Codó (113.889), Açailândia (100.841), Bacabal (95.335), Paço do Lumiar (93.796), Santa Luzia (78.716) (2004).
Þ Habitante: maranhense.

4. POPULAÇÃO – 6.021.504 (est. 2004).
Þ Densidade: 18,1 hab./km² (est. 2004).
Þ Pop. urb.: 59,5% (2000).
Þ Acesso à água: 57,4%; acesso à rede de esgoto: 43,3% (2003).
Þ IDH: 0,636 (2000).

5. EDUCAÇÃO
Þ Educ. infantil: 303.762 matrículas (73,8% na rede pública).
Þ Ensino fundamental: 1.604.270 matrículas (94,4% na rede pública).
Þ Ensino médio: 249.633 matrículas (88,6% na rede pública)(2003).
Þ Ensino superior: 45.221 matrículas (65,4% na rede pública) (2002).
Þ Analfabetismo: 22,9% (2002); analfabetismo funcional: 53,2% (2000).

6. GOVERNO
Eleitores: 3.745.493 (3,1% do eleitorado brasileiro) (2004);
Governador: José Reinaldo (PFL)/Jackson lago (PDT)?Roseana Sarney (PMDB)
Senadores: 3. Dep. federais: 18.
Dep.estaduais: 42.
Sede do governo: Palácio Henrique de La Rocque. Avenida Jerônimo de Albuquerque, s/nº, Calhau, São Luís..

7. ECONOMIA
Participação no PIB nacional: 0,8% (2002).
Composição do PIB: agropec.: 18%; ind.: 25,2%; serv.: 56,8% (2002).
PIB per capita: R$ 1.949 (2002).
Export.: (US$ 739,8 milhões) (2003): alumínio e suas ligas (50%), ferro fundido (23,7%), soja em grãos (13,1%), alumina calcinada (9,5%)(2002).
Import.: (US$ 661,8 milhões)(2003): combustíveis (79,7%), carvão e coque (4,5%), material elétrico (3,2%), fertilizantes (3%) (2002).
Pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar são exportados principalmente alumínio, ferro, soja e manganês.
A indústria, que representa 25,2% do PIB maranhense, se apóia nos setores metalúrgico, alimentício e químico.

8. ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 6 GWh; consumo: 8.211 GWh (2003).

9. TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 504,8 mil linhas. Celulares: 658,8 mil (jul./2004).

10. A CAPITAL
Data de fundação: 8/9/1612.
São Luís. Habitante: ludovicense.
População: 959.124 (est. 2004).
Veículos: 117.666 (2004).
Jornais diários: 3 (2004).
Prefeito: Carlos Tadeu D'Aguiar Silva Palacio (PDT).
Nº de vereadores: 16 (2004).

11.DESCRIÇÃO CULTURAL

11.1. CULINÁRIA
Þ Disputado por franceses, portugueses e holandeses no início da colonização brasileira, o Maranhão (MA) revela em sua culinária a mistura de influências dos colonizadores, dos índios que ali moravam e dos negros trazidos da África.
Þ Os doces portugueses dividem a mesa com os de frutas nativas, como maracujá, bacuri, jenipapo e tamarindo.
Þ No litoral são consumidos marisco, siri, caranguejo e peixes.
Þ A cozinha maranhense é leve, com pouco tempero e gordura no preparo de peixes e carne.

11.2. FESTAS POPULARES
Þ A principal é a festa do bumba-meu-boi;
Þ Se destaca o tambor-de-crioula;
Þ O cacuriá é sempre uma grande atração;
Þ A cidade é considerada a capital brasileira do reggae.

O Maranhão é o único estado da Região Nordeste com parte de seu território coberto pela floresta Amazônica.

12.ECOLOGIA
Þ Uma importante área de proteção ambiental é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com dunas de até 50 metros de altura.
Þ O estado abriga importante sítio paleontológico.
Þ Na cidade de Itapecuru Mirim foram encontrados os fósseis do mais antigo saurópode (tipo de dinossauro herbívoro) já descoberto no país, o Amazonsaurus maranhensis, com 110 milhões de anos.

13.BASE ESPACIAL DE ALCÂNTARA

Þ A explosão do foguete VLS-1, que causa a morte de 21 técnicos em 2003, não impede o governo brasileiro de dar continuidade a seu programa espacial na Base de Alcântara.
Þ O lançamento bem-sucedido do foguete de exploração VSB-30, em outubro de 2004, dá novo ânimo ao Centro Técnico Espacial, que pretende colocar em órbita uma nova versão do VLS até 2006.
Þ Há também projetos para lançamentos de foguetes russos e ucranianos.
Þ A base maranhense é alvo de interesse por sua localização próxima à linha do Equador.
Þ Isso permite que o foguete escape mais facilmente da gravidade terrestre, o que significa grande economia de combustível.

14.ECONOMIA
14.1. O ciclo algodoeiro do final do século XVIII e início do século XIX, estimulado pela Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, apoiado no sistema escravista e no modelo primário-exportador, que gerou condições propícias à dinamização da produção agrícola. Também contribuíram para esse sistema produtivo a pecuária e a indústria têxtil, instalada em fins do século XIX em São Luís, Caxias e Codó.
14.2. Com o declínio da produção algodoeira, na década de 40, o sistema produtivo maranhense passou a apoiar-se em outro produto de exportação, o babaçu, cujo extrativismo se fazia naquelas mesmas áreas agrícolas. A grande mudança nesse quadro agrário tradicional processou-se a partir da década de 1950, quando o sistema produtivo estadual passou a ter como principal componente, além do babaçu, a produção de arroz difundida nos vales do Mearim, do Pindaré e na área pré-amazônica.
14.3. A partir dessa nova realidade, ampliou-se o espaço econômico e processou-se a sua reestruturação. Entre essas inovações destacam-se: implantação da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no rio Parnaíba; sistema de telecomunicações; construção de grandes eixos rodoviários; implantação de pólos comerciais situados fora das fronteiras estaduais; e assentamentos de pequenos produtores através de projetos de colonização em nível federal e estadual. A partir do segundo qüinqüênio da década de 1970 inicia-se a política governamental de valorização agrícola dos chapadões do sul do estado, que passaram a ser ocupados por agricultores gaúchos, dando prioridade à agricultura mecanizada em áreas de cerrado e à melhoria do sistema pecuário.
14.4. A base econômica do estado continua calcada no setor primário, basicamente na rizicultura, embora em algumas áreas venha ocorrendo diversificação na produção de alimentos, com a expansão dos cultivos da mandioca, feijão, milho e da horticultura, além de ter sido introduzido o plantio da cana-de-açúcar, voltada para a produção de álcool.
14.5. No que se refere à atividade criatória, predomina a pecuária bovina tradicional de corte e leite, que vem ampliando sua importância, cabendo destacar a criação expressiva de bubalinos, voltada principalmente para exportação. Estes rebanhos constituem a base da pecuária maranhense, seguidos em menor escala pelos suínos, pelos caprinos e pela avicultura. Já a atividade pesqueira é praticada em moldes artesanais, e sua produção é utilizada principalmente como complemento alimentar. No norte do estado, entretanto, a pesca apresenta caráter comercial, destinando-se à exportação.
14.6. Ainda é significativa a produção extrativa vegetal, embora nas últimas décadas a atividade tenha sofrido uma retração devido à expansão e ao crescimento da atividade agropecuária. O produto principal do extrativismo vegetal é o babaçu, seguido da madeira em tora, lenha, jaborandi, açaí e malva. Em relação à extração mineral, destaca-se a produção de brita no Município de Rosário, que adquiriu importância após 1980 com a construção da Ferrovia Carajás-Ponta da Madeira.
14.7. Para o dinamismo e crescimento verificados no Estado do Maranhão na década de 1980, a implantação dessa estrada de ferro contribuiu significativamente. Este eixo teve papel relevante na organização do espaço maranhense ao favorecer o deslocamento da população migrante intermunicipal, além de contribuir para a implantação de pólos guseiros, distritos industriais, siderurgias e indústrias metalúrgicas de alumínio.
15. POPULAÇÃO
O noroeste do estado também foi responsável pela absorção, no período 1970-80, de pequenos produtores expulsos de suas terras pela pecuarização implantada no estado nas últimas décadas, além de servir como corredor de passagem dos migrantes para terras mineradoras do Pará. Já na porção norte, a atração exercida pelo centro submetropolitano de São Luís é permanente, em função de sua facilidade de comunicação com as demais áreas do estado e do País.
16. RUÍNAS DE ALCÂNTARA

Þ Com a Abolição da Escravatura, a economia de Alcântara, que era sede da aristocracia rural do Maranhão, começou um longo processo de decadência.
Þ Embora tenha sido tombada como cidade-monumento em 1948, do seu passado suntuoso restam apenas as ruínas que formam um belo conjunto arquitetônico com cerca de 300 prédios.
Þ Existe a possibilidade de vir a se tornar Patrimônio da Humanidade, o que faria com que recebesse um tratamento diferenciado da Unesco.
Þ Na década de 1980, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) inaugurou o Centro de Lançamentos de Alcântara, que desenvolve projetos de alta tecnologia, sendo responsável pelo lançamento de satélites produzidos no Brasil.


17. CASARIO COLONIAL
Þ Uma das características mais marcantes da cidade de São Luís, fundada pelos franceses em 1612, ocupada pelos holandeses em 1641 e enfim conquistada pelos portugueses em 1644, é o seu casario colonial, no qual se destacam os ricos painéis de azulejos portugueses.
Þ Na Praia Grande, encontra-se o Projeto Reviver, antigo centro comercial de São Luís, o maior e mais valioso conjunto de arquitetura colonial do século XIX, de origem portuguesa, na América Latina.
Þ Compõe-se de 107.000 m² de área urbana, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, da qual fazem parte 15 quadras e 200 edificações restauradas.

18. A CAPITAL
A cidade de São Luís, declarada patrimônio histórico da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1997, possui ruas estreitas e sobradões com fachada de azulejo e sacada de ferro, típicos do período colonial.

São Luís, também chamada São Luís do Maranhão, cidade e porto do nordeste do Brasil, capital do estado do Maranhão, situada na ilha de São Luís, nas desembocaduras dos rios Mearim e Itapicuru.
Na indústria da cidade predominam as fiações de algodão, as refinarias de açúcar e as fábricas de conservas de frutas e de tecidos. As principais exportações são o algodão e o açúcar.

A cidade, fundada pelos franceses em 1612 e batizada em homenagem a seu monarca Luís XIII, foi recuperada pelos portugueses três anos depois, para cair novamente em mãos estrangeiras em 1641, durante as invasões holandesas, por outros três anos.
Seu desenvolvimento econômico esteve ligado à introdução da cultura do algodão, no século XVIII, implantada pela Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão com o intuito de exportar as fibras para a Inglaterra. Por essa razão, a economia se tornou excessivamente dependente da mão-de-obra escrava, e a abolição significou um violento golpe para a economia regional.

A decadência do começo do século só começou a ser superada na década de 30, com o maior desenvolvimento das plantações de cana-de-açúcar e arroz, e a exploração do babaçu.

Mas o grande impulso modernizador foi dado nos anos 80, com a construção da ferrovia e do porto de Ponta da Madeira, para a exportação do minério de ferro da serra dos Carajás, no Pará, que criaram emprego abundante e um mercado consumidor de certa importância.

No entanto, a fase de crescimento estimulou o movimento migratório do interior para a capital, tendo a médio prazo o efeito negativo do subemprego, a aparição de novas favelas e todas as sequelas da superpovoação.

A cidade conserva construções de todos os períodos, como casas com elementos construtivos franceses, a catedral e o palácio episcopal de estilo colonial português e alguns traços da dominação holandesa. É sede da Universidade Federal do Maranhão, criada em 1966.


19. PROJETO CARAJÁS
Þ Denomina a exploração da região, localizada no Brasil, considerada em termos de riquezas minerais (ver Mineração) uma das mais importante do mundo.
Þ Abrange o sudoeste do Pará, o norte de Tocantins e o oeste do Maranhão.
Þ A área tem potencial hidrelétrico, amplas florestas e condições que permitem o reflorestamento para produção de celulose e carvão vegetal. É cortada pelos rios Tocantins, Araguaia e Xingu.

Þ Foi em 1967, ano em que foram descobertas suas riquezas minerais, que a região se tornou extremamente valiosa.
Þ Essas riquezas, estimadas em aproximadamente 20 bilhões de toneladas, consistem em jazidas de cobre, estanho, ouro, bauxita, manganês e níquel, e são passíveis de exploração por meio de tecnologia simples, o que significa baratear o custo.

Þ Nesse sentido, o Conselho Interministerial reunido em 1981 sistematizou as políticas e os critérios do Projeto Carajás, a saber: viabilizar a exploração mineral, florestal, energética, hidrelétrica e agrícola; canalizar a produção para o exterior com a finalidade de amenizar a dívida externa; captar no exterior os recursos necessários para o desenvolvimento do projeto e, finalmente, adotar medidas de controle ambiental (ver Meio ambiente).

Þ Para apoiar as diversas atividades do Projeto Carajás, foram construídas a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, e a Ferrovia Carajás (ver Estrada de ferro) que num percurso de 890 quilômetros liga a mina da serra Norte, sul do Pará, ao porto de Itaqui, no estado do Maranhão.

Þ O Projeto Carajás, cuja implantação custou 60 bilhões de dólares, teve grande parte dos recursos investidos provenientes dos Estados Unidos, Japão e Europa, prevendo-se como forma de pagamento a concessão de parte dos minérios explorados.

O conjunto arquitetônico e paisagístico de Alcântra é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Fundada pelos franceses. São Luís tem importantes relíquias arquitetônicas do seu passado colonial.
O Parque Nacional de lençóis maranhenses, instituído em 1981, protege uma região de solo arenoso, onde são freqüentes as dunas.

Palácio dos Leões em S. Luís, sede do governo estadual.

Babaçual no Vale do Itapecurú. O babaçu é o produto básico da economia extrativista maranhense.

  • O Maranhão tem:

    Mata de cocais do Maranhão
    Bumba-meu-boi, dança folclórica do estado do Maranhão.
    Palácio do leões
    Lençóis maranhenses
    São Luís do Maranhão
    Casarões
    Alcântara

    Raimundo Flor Monteiro
    Pedagogo
    Pós graduado em Gestão de Pessoas


Nenhum comentário:

Postar um comentário