SE VOTO
EM DILMA – CORAÇÃO VALENTE? E POR QUÊ?
Para mim a História de Dilma Coração Valente o
credencia a mais um mandato. Mas porquê? Lula e Dilma Coração Valente receberam um
Brasil quebrado pela prática dos ideias do PSDB de um estado mínimo, mercados financeiros
desregulados, a desestatização da economia, as privatizações, os privilégios ao
capital especulativo, a flexibilização da legislação trabalhista e a
precarização das relações de trabalho, dentre outros. Todos, partes
fundamentais do programa do “Estado Mínimo”.
A aplicação
dessas políticas por FHC subsidiaram, mais cedo do que imaginávamos, um
mecanismo para concentrar ainda mais a riqueza e a renda (evidente nos casos
brasileiro) e para centralizar e concentrar ainda mais os capitais (economia
globalizada).
Sejamos intelectuais orgânicos (Gramsci) numa
lutar forte para não esquecer e educar nossos filhos e alunos quanto a
construção do momento histórico em que vivemos com Lula e Dilma no enfrentamento
dos ideais do PSDB, que tem como mentores intelectuais os setores das elites
políticas e empresariais desse país.
Os 12 anos de PT redundou num esforço hercúleo
para amenizar os impactos do neoliberalismo no mundo nesses últimos 30 anos em
que, com a bandeira em punho, conduzida pelo PSDB, demonizaram o estado de
bem-estar social e protagonizaram a intervenção estatal na economia e impuseram,
a ferro e fogo, o programa do “Estado Mínimo”, e agora, com Aércio, se forem
reeleitos conclamarão o “Estado Neoliberal” a reduzir a zero os direitos
sociais, já minguados dos trabalhadores brasileiros. Amigos (as) a bandeira do
PSDB é neoliberal e do PT é social, com todas as deficiências mais é social e
funcionou com a alavanca de Arquimedes, impulsionou o Brasil. Nós não podemos
negar isso é governo teve cuidou dos mais necessitados. Não se esqueça disso.
Eu tenho inúmeros compadres no interior que hoje tomam café, almoçam e janta.
Não nos enganemos, pelo mundo afora, há uma
verdadeira enxurrada de trilhões de dólares que são mobilizados pelos bancos
centrais e pelos organismos financeiros internacionais, dinheiro público, para
dar “liquidez” aos mercados, evitar a quebra dos bancos e do sistema financeiro
internacional. Lula e Dilma Coração Valente foram obrigados cuidar do sistema
financeiro, todavia, sem esquecer os mais necessitados. Os programas sociais
proporcionaram a desconcentração de renda.
O discurso do candidato Aércio Neves não condiz
com a bandeira do PSDB e nega que apesar da evidente inviabilidade do programa
neoliberal, ele quer nos persuadir que a crise atual é resultado de uma
“barbeiragem” do mercado, da ação pontual e desleixada de certos operadores,
com origem circunscrita aos sub primes do mercado imobiliário norte-americano.
Tal argumento, além de tentar justificar a
verdadeira estatização do
sistema
financeiro, e a socialização dos prejuízos, busca evitar um debate mais
profundo sobre as características, extensão e profundidade da crise sistêmica
do modelo neoliberal que ora desmorona, e da imperiosa necessidade de uma
política de maior controle social e democrático da atividade econômica, da
intervenção e planejamento estatal na economia que o PT iniciou com esforço
tremendo.
O que ouve nessa campanha foi que o PSDB vai
assumir o papel do PT. Um paradoxo, pois sua ideologia pressupõe um Estado
Mínimo. Os ideias socialista do trabalhador é defendido pelo PT. O projeto
neoliberal Aércio Neves não apresentou, nem mesmo admitiu que seu coadjuvante
FHC o acompanhasse na campanha. Todavia, se ele ganhar essas eleições preparemo-nos, dias
difíceis virão. Eles quebrarão o Brasil outras vezes, como já fizeram no
passado.
Desse modo, só temos uma alternativa: entre o
neoliberalismo excludente do PSDB e o socialismo capenga do PT, crave Dilma
Coração Valente.
Por falta de opção eu
ainda devo acreditar: Dilma ... Dilma.... Coração Valente!
Raimundo
Flor Monteiro
Mestre
em educação
São
Luís-MA
Com a crise econômica na Russia, com os desmandos da corrupção na Petrobras adicionados a crise de confiança, temos que ter força para romper com o paradigma do péssimos que assola as elites, pessimismo tido com estratégia para abater os que ainda acreditam que o Brasil é uma grande Nação.
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