sábado, 25 de outubro de 2014

DILMA CORAÇÃO VALENTE!

SE VOTO EM DILMA – CORAÇÃO VALENTE?  E POR QUÊ?
Para mim a História de Dilma Coração Valente o credencia a mais um mandato. Mas porquê? Lula e Dilma Coração Valente receberam um Brasil quebrado pela prática dos ideias do PSDB de um estado mínimo, mercados financeiros desregulados, a desestatização da economia, as privatizações, os privilégios ao capital especulativo, a flexibilização da legislação trabalhista e a precarização das relações de trabalho, dentre outros. Todos, partes fundamentais do programa do “Estado Mínimo”.
A aplicação dessas políticas por FHC subsidiaram, mais cedo do que imaginávamos, um mecanismo para concentrar ainda mais a riqueza e a renda (evidente nos casos brasileiro) e para centralizar e concentrar ainda mais os capitais (economia globalizada).
Sejamos intelectuais orgânicos (Gramsci) numa lutar forte para não esquecer e educar nossos filhos e alunos quanto a construção do momento histórico em que vivemos com Lula e Dilma no enfrentamento dos ideais do PSDB, que tem como mentores intelectuais os setores das elites políticas e empresariais desse país.
Os 12 anos de PT redundou num esforço hercúleo para amenizar os impactos do neoliberalismo no mundo nesses últimos 30 anos em que, com a bandeira em punho, conduzida pelo PSDB, demonizaram o estado de bem-estar social e protagonizaram a intervenção estatal na economia e impuseram, a ferro e fogo, o programa do “Estado Mínimo”, e agora, com Aércio, se forem reeleitos conclamarão o “Estado Neoliberal” a reduzir a zero os direitos sociais, já minguados dos trabalhadores brasileiros. Amigos (as) a bandeira do PSDB é neoliberal e do PT é social, com todas as deficiências mais é social e funcionou com a alavanca de Arquimedes, impulsionou o Brasil. Nós não podemos negar isso é governo teve cuidou dos mais necessitados. Não se esqueça disso. Eu tenho inúmeros compadres no interior que hoje tomam café, almoçam e janta.
 Não nos enganemos, pelo mundo afora, há uma verdadeira enxurrada de trilhões de dólares que são mobilizados pelos bancos centrais e pelos organismos financeiros internacionais, dinheiro público, para dar “liquidez” aos mercados, evitar a quebra dos bancos e do sistema financeiro internacional. Lula e Dilma Coração Valente foram obrigados cuidar do sistema financeiro, todavia, sem esquecer os mais necessitados. Os programas sociais proporcionaram a desconcentração de renda.
O discurso do candidato Aércio Neves não condiz com a bandeira do PSDB e nega que apesar da evidente inviabilidade do programa neoliberal, ele quer nos persuadir que a crise atual é resultado de uma “barbeiragem” do mercado, da ação pontual e desleixada de certos operadores, com origem circunscrita aos sub primes do mercado imobiliário norte-americano.
Tal argumento, além de tentar justificar a verdadeira estatização do
sistema financeiro, e a socialização dos prejuízos, busca evitar um debate mais profundo sobre as características, extensão e profundidade da crise sistêmica do modelo neoliberal que ora desmorona, e da imperiosa necessidade de uma política de maior controle social e democrático da atividade econômica, da intervenção e planejamento estatal na economia que o PT iniciou com esforço tremendo.
 O que ouve nessa campanha foi que o PSDB vai assumir o papel do PT. Um paradoxo, pois sua ideologia pressupõe um Estado Mínimo. Os ideias socialista do trabalhador é defendido pelo PT. O projeto neoliberal Aércio Neves não apresentou, nem mesmo admitiu que seu coadjuvante FHC o acompanhasse na campanha. Todavia, se ele ganhar essas eleições preparemo-nos, dias difíceis virão. Eles quebrarão o Brasil outras vezes, como já fizeram no passado.
Desse modo, só temos uma alternativa: entre o neoliberalismo excludente do PSDB e o socialismo capenga do PT, crave Dilma Coração Valente.
Por falta de opção eu ainda devo acreditar: Dilma ... Dilma.... Coração Valente!

Raimundo Flor Monteiro
Mestre em educação
São Luís-MA


Um comentário:

  1. Com a crise econômica na Russia, com os desmandos da corrupção na Petrobras adicionados a crise de confiança, temos que ter força para romper com o paradigma do péssimos que assola as elites, pessimismo tido com estratégia para abater os que ainda acreditam que o Brasil é uma grande Nação.

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